tag:blogger.com,1999:blog-20731141168161116822024-03-14T05:50:14.547-03:00Blog de Bioquímicado Colesterol, Ômega 3/6 e Gordura-TransBioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.comBlogger42125tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-54092122136009043582011-01-30T09:58:00.003-02:002011-02-02T12:52:42.102-02:00FIM dos POSt’s<p>Galera, acabouuuuuuuu nosso compromisso com o bLOg !! <br /></p> <p><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://www.lampburning.com/wp-content/uploads/2011/01/8xk3ut.gif" />  <br /><strong><font color="#8000ff"></font></strong></p> <p align="center"><strong><font color="#8000ff">Fomos Observados:</font></strong><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5GFcpHMxrKzVrUQpR165ImUuqffKoisjqUr32mworjeRuNViRIw3rOZmPCEG_zJILfa1_vV0kNUCkqCYBlv2_LZxf8QqPof3s7Um_ysnJ2G6I4qbk5nlUxKo7ndIwutH4F9z0lFNDJ2E/s200/os_visitantes_cartaz_03.jpg" /><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TUlvt1Bh88I/AAAAAAAAAPE/OhXSJQhEgXI/s1600-h/visitasblog%5B3%5D.jpg"><img title="visitasblog" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="213" alt="visitasblog" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TUlvuCq_UtI/AAAAAAAAAPI/EGQ5CKEIApw/visitasblog_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="364" border="0" /></a>(Balanço final de visitas ao blog) </p> <p> </p> <p align="center">Então valew d+ galerinha que acompanhou o BLOG e aprendeu algo… <br />Nós nos esforçamos ao máximo, tentamos pelo menos… <br /> <br />(<strong>A Equipe</strong>) <br /> <br /></p> <div class="separator" style="clear: both; text-align: left"><a style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLlghJznepf3SobD9kD5bYcBxr325NJxS6FrAHRKQbL7pve06K3tADS2Fx5lxc9_jXFORJQerKJeP4B6cxIBkr8aPgWip9idbOVIToju31zzQVaeJ9MWsMV0to7b4ozj3h5cm6uOOUUD4/s1600/DSC08145.jpg" imageanchor="1"><img height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLlghJznepf3SobD9kD5bYcBxr325NJxS6FrAHRKQbL7pve06K3tADS2Fx5lxc9_jXFORJQerKJeP4B6cxIBkr8aPgWip9idbOVIToju31zzQVaeJ9MWsMV0to7b4ozj3h5cm6uOOUUD4/s640/DSC08145.jpg" width="640" border="0" /></a></div> <br /> <div style="text-align: center">Artur Souza, Felipe Martins, Matheus Lima, Laíze Terra, Carlos Eduardo, Jean Dotto</div> <br /> <div align="center"><b><span style="color: blue">Adeus BioBio</span></b>  </div> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://www.lampburning.com/wp-content/uploads/2009/12/finish-01.jpg" /> Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-33107610521136586212011-01-30T09:50:00.002-02:002011-02-02T22:28:16.817-02:00Aterosclerose<p align="justify"><b>Não deixem de ler esse post para a prova de V/F... ELE É O TOP 1 DESSE BLOG ! (Ass.: FelipeMartins - Monitor)</b></p> <p align="justify">          Bom galera agora vou falar um pouco de doenças relacionadas ao acúmulo de lipídios. Dentre várias, uma das mais conhecidas pela população é a aterosclerose. <br /></p> <p align="justify">          Lembra do meu post de Gordura-Trans ? Poisé, é gostoso d+ comer coisas saborosas, o coração adora quando come, mas e depois ? Ele pode pifar...</p> <p align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TPVUxFAbiyI/AAAAAAAAAD4/7UO1LtulYc4/s1600-h/clip_image002%5B3%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="clip_image001[4]" border="0" alt="clip_image001[4]" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUVrlb61v8I/AAAAAAAAAKA/laj7FX2amgs/clip_image001%5B4%5D%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="199" height="150" /></a></p> <p align="justify">          Então, a aterosclerose é um doença crônica e degenerativa que acarreta a obstrução de vasos que levam o sangue do coração para os tecidos, as artérias. Essa obstrução acontece pelo acúmulo de alguns lipídios, principalmente o colesterol, nas paredes dos vasos sanguíneos. Resumidamente, a aterosclerose pode causar danos ou morte a órgãos importantes, principalmente, pela deficiência da irrigação arterial nesses órgãos.</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TPVUyZS7luI/AAAAAAAAAEA/v-dg-2owq8U/s1600-h/clip_image004%5B3%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="clip_image002[4]" border="0" alt="clip_image002[4]" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUVrliSOPXI/AAAAAAAAAKE/4ljGVBNYOGk/clip_image002%5B4%5D%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="208" height="211" /></a></p> <p align="justify">          Vamos discutir agora como se dá a formação da placa aterosclerótica. Para entender isso é importante saber priemiramente que a doença é resultado de uma resposta inflamatória no organismo. Dessa forma, para que a inflamação ocorra, é necessário que haja uma lesão, mesmo que minúscula, em alguma artéria. </p> <p align="justify">          O que causa essa lesão? Bem, vários são os fatores. De cara já podemos pensar em alta pressão. A alta pressão aumenta a agressão da parede do vaso por aumentar o atrito do sangue com este. Outro fator importante é a diabetes. O excesso de glicose no sangue é associado à formação de lesões. O próprio acúmulo de LDL, quilomícrons e VLDL no sangue se apresenta como uma das formas de se formar lesões. </p> <p align="justify">          A formação dessas lesões estimula uma resposta inflamatória do organismo. Um dos primeiros passos dessa resposta é o aumento da permeabilidade da parede arterial às moléculas de LDL. Com isso as moléculas de LDL se aderem a parede e acabam sofrendo oxidação. </p> <p align="justify">          Essas moléculas por si só já começam o processo de bloqueamento dos vasos, mas não seriam suficientes sozinhas para a formação de uma placa aterosclerótica. Então o que acontece para que a placa cresça e comece a causar problemas? </p> <p align="justify">          Para começar, as artérias afetadas pela aterosclerose perdem elasticidade nas suas paredes, conduzindo a um estado de rigidez nesses vasos sanguíneos. Quanto maior o acúmulo de gordura nas placas, mais as artérias estreitam-se. </p> <p align="justify">          Bem, o LDL oxidado sofre modificações moleculares e acaba expondo novas partes da molécula. Essas partes são imunogênicas e favorecem a aderência de outros tipos de moléculas, as moléculas de adesão leucocitária. </p> <p align="justify">          Já deu pra perceber o que vai acontecer agora né? Adesão Leucocitária! Monócitos são atraídos por essas moléculas de adesão leucocitária e se tornam macrófagos, que fagocitam esses lípides oxidados e se transformam em células espumosas, que são a principal característica de formação da placa aterosclerótica. </p> <p align="justify">          Além desse efeito da inflamação, ainda há outro problema que as células espumosas causam para o aumento da placa aterosclerótica. Ela estimula que tecido muscular do vaso sanguíneo se multiplique sobre a lesão e deposite matriz extracelular nessa. Esse processo cobre a placa de colágeno e cálcio, o que aumenta ainda mais seu volume. Por outro lado isso pode ser também responsável por estabilizar a placa aterosclerótica. </p> <p align="justify">          Bem, existem três tipos de problemas que a aterosclerose pode causar e existem dois tipos de aterosclerose. </p> <p align="justify">          Vamos começar pelos dois tipos: Instável e estável. Como vimos anteriormente a aterosclerose é formada de lipídeos cobertos de uma camada de colágeno. Em muitos casos essa camada de colágeno pode ser suficiente para cobrir as LDL oxidadas e encerrar o processo inflamatório, tornando a placa aterosclerótica apenas um bloco estável no meio de uma artéria. </p> <p align="justify">          O tipo instável ocorre quando a oxidação das LDL é muito intensa, elas estão em concentração muito alta no sangue e a resposta inflamatória não é impedida pela capa de colágeno. Nesse caso algumas regiões, mesmo com a cobertura de colágeno, se mantem com promotores de inflamação e a placa continua crescendo. Além disso, nesse caso, as placas são muito instáveis por possuírem uma camada lipídica muito grande. Dessa forma a placa se torna muito mais perigosa para o organismo. </p> <p align="justify">          Agora sim podemos ir aos três tipos de consequência da aterosclerose. </p> <p align="justify">          Primeiramente, a inflamação pode ser colocada sobre controle, as LDL oxidadas são bloqueadas por uma camada de lipídeo e a lesão se torna simplesmente parte do endotélio, sendo contida por ele. Nesse caso a aterosclerose é completamente assintomática e não causa problema algum para a saúde. </p> <p align="justify">          A outra possibilidade também envolve placas estáveis. A diferença é que dessa vez apesar da placa ter uma capa fibrosa suficiente para estabilizar a placa aterosclerótica em uma posição, essa placa cresce muito. Esse grande crescimento causa bloqueio de alguma artéria. Com isso geralmente há dor local intensa no local da lesão, o que sinaliza a existência de um problema. </p> <p align="justify">          A última e mais perigosa possibilidade é a formação de uma placa instável que pode se soltar. Essa parte solta da placa se chama trombo, e é capaz de bloquear alguma artéria após se soltar do endotélio. Esse tipo de aterosclerose é mais perigoso que o segundo pois é assintomático. O trombo pode obstruir repentinamente algum vaso que irriga determinado membro e causar a necrose deste, antes de alguma resposta medica. Outra possibilidade, mais perigosa ainda, é que esse trombo obstrua uma artéria vital, como as coronárias ou alguma artéria cerebral. Esse tipo de obstrução causam os famosos ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais, que são as grandes causas de morte da atualidade. Veja no gráfico de causas de morte que as doenças cardiovasculares são o principal problemas, e dentro delas as coronarianas e cerebrais são os principais vilões. </p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUVrmGmw-vI/AAAAAAAAAKI/i0uBKzURAa0/s1600-h/clip_image003%5B4%5D%5B4%5D.png"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="clip_image003[4]" border="0" alt="clip_image003[4]" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUVrmcbN1SI/AAAAAAAAAKM/q-c_6afXr9c/clip_image003%5B4%5D_thumb%5B2%5D.png?imgmax=800" width="411" height="537" /></a></p> <p align="justify">          Pra exemplificar vamos ver como funciona o infarto do miocárdio (músculo do coração). Ele pode ocorrer com o rompimento das placas de ateromas. Por quê? Bom, também por uma resposta imunológica do organismo. O conteúdo interior das placas, com o rompimento, ganha a o contato com o sangue que logo induz à coagulação sanguínea. Assim, com a coagulação sanguínea ocorre uma maior obstrução do vaso, que pode chegar a obstrução total, e acarreta no infarto do miocárdio, se eventualmente o vaso sanguíneo obstruído for um dos vasos que nutre o coração.</p> <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TPVUzcYVCwI/AAAAAAAAAEI/N7PCb56XV-k/s1600-h/clip_image006%5B5%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="clip_image004[4]" border="0" alt="clip_image004[4]" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUVrm-mm38I/AAAAAAAAAKQ/n1uZjZbE7bI/clip_image004%5B4%5D%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="401" height="318" /></a></p> <p align="justify">          A aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma clínico-físico até que ocorra uma grande ou total obstrução de uma ou mais artérias. Um derrame cerebral (AVC) pode ser efetuado se ocorrer a obstrução de artérias que irrigam o cerébro. Assim, os sintomas ou eventos finais dependem de qual artéria está sendo obstruída. É uma roleta-russa né ? imagine quantos caminhos e artérias existem no corpo humano, o sorteio do local escolhido para o crescimento da placa de ateroma é irreal mas existente (momento confuso – reflita). <br /></p> <p align="justify">          Tente baixar suas chances de GANHAR um acúmulo de gordura e formação de placas ateromicas. ( eu acho que o sorteio é a pessoa que faz )</p> <p align="justify"> <br />          Então, analisando os fatores de riscos para o desenvolvimento da aterosclerose, faça o máximo para não ser sorteado. Alguns indivíduos tem maior propensão ao desenvolvimento da aterosclerose. Em suma, são os tabagistas, pessoas com consumo exacerbado de lipídios ou gorduras (colesterol e ou triglicérides), pessoas com pressão arterial alta, diabestes, obesidade (óbvio), pessoas SEDENTÁRIAS (como eu, kkkkkk) e indivíduos com estresse emocional muito alto. Junte alguns desses fatores de riscos em apenas um organismos, assim o SORTEIO fica mais fácil. <br />Não quero ser sorteado, e aí ? Combata ao máximo os fatores de riscos, né ?!</p> <p align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TPVU1I9zygI/AAAAAAAAAEQ/co1xIakfzXE/s1600-h/clip_image008%5B4%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="clip_image005[4]" border="0" alt="clip_image005[4]" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUVrncanYRI/AAAAAAAAAKU/TQ9eyM8ltiI/clip_image005%5B4%5D%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="222" height="244" /></a></p> <p align="justify">          Baixe o nível de colesterol no sangue, ingerindo alimentos mais saudáveis e menos gordurosos (tentação). Combata a pressão arterial alta com menor ingestão de SAL (sódio). P-A-R-E de fumar. Diga não à obesidade. Faça exercícios regurlamente dentro do seu perfil físico necessário, não adianta morrer de fazer exercícios de uma vez só, procure orientação profissional. Evite alimentos que ajudem na produção de colesterol no sangue, alimentos de origem animal, como carnes e derivados, leites e derivados, etc. Faça uma alimentação mais saudável com frutas, legumes e verduras.</p> <p align="justify"> <br />          Mais uma coisa para ajudar a largar o cigarro. O fumo diminui o nível de “colesterol bom” no sangue, o HDL, e aumenta o nível de “colesterol ruim” no sangue, o LDL. O fumo aumenta a pressão arterial, contraindo a parede das artérias, diminuindo ainda mais o fluxo sanguíneo na artéria já obstruída parcialmente pela placa de ateroma (gordura).</p> <p align="justify">          Enfim, vimos nesse post que a aterosclerose se inicia com o acumulo de LDL e que altas concentrações dessa lipoproteína e de lipídeos no sangue são determinantes na gravidade do caso. Isso nos leva a entender os problemas de altas concentrações de LDL e o efeito protetor de altas concentrações de HDL, que consegue retirar colesterol de células, do sangue e até mesmo de placas ateroscleróticas (!). Pra quem quer uma revisada sobre o funcionamento desses transportadores e de outros como quilomícrons, IDL’s e VLDL’s, vejam esse post: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/transporte-de-lipideos-por.html">Transporte de Lipídeos por Lipoproteínas</a>. Nele falamos de como funcionam as lipoproteínas, sua associações com apolipoproteínas e a função de cada uma no complexo transporte de colesterol e outros lipídeos no sangue.</p> <p align="justify">          Para ver mais detalhadamente alguns dos fatores de risco para a formação de placas ateroscleróticas veja nesse nosso querido blog mesmo o seguinte post: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2010/12/colesterol-no-sangue-proporcao-de-hdl-e.html">Colesterol no sangue – Proporção de HDL e LDL e seu efeito na saúde.</a> Nele falamos sobre como as proporções HDL e LDL são importantes na aterosclerose e algumas formas de evitar que ocorram grandes desproporções, inclusive com alguns trabalhos científicos que podem ajudar os mais interessados.</p> <p align="justify">          A influência das dietas contemporâneas nesses índices de LDL e HDL e consequentemente nos problemas relacionados à aterosclerose também já foram tratados aqui no blog! Para acompanhá-los veja esse post: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2010/12/desequilibrio-alimentar-dieta.html">Desequilíbrio Alimentar - Dieta Contemporânea</a>. Também baseado em trabalhos científicos importantes, assim como todas as informações aqui do blog. Aí falamos da influência de todos os nossos objetos de estudo (colesterol, ômega-3, ômega-6 e gorduras-trans) nos índices de HDL e LDL e consequentemente na incidência de aterosclerose.</p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TPVU22JWYYI/AAAAAAAAAEY/CbYV5wpZQ8M/s1600-h/clip_image010%5B3%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="clip_image006[4]" border="0" alt="clip_image006[4]" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUVrnsMUUtI/AAAAAAAAAKY/kmjzzi3TUo8/clip_image006%5B4%5D%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="244" height="195" /></a></p> <p align="justify">          Mas claro que não falamos só de problema hehe. Temos também soluções. Além de evitar os fatores de risco ainda podemos usar várias saídas, tanto pra pessoas que tem problemas genéticos como a hipercolesterolemia familiar quanto para pessoas que por não saber dos problemas (ou por não resistir ao sabor hehe), acabaram contraindo problemas cardiovasculares.</p> <p align="justify">          Aliás, chegamos a explicar do aspecto biocelular como se dá o problema da hipercolesterolemia familiar. Como funcionam os receptores de LDL e como as células englobam colesterol tanto na normalidade quanto em um organismo com essa deficiência genética. Pra ver vá a: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/rapidinha-absorcao-da-ldl.html">Absorção celular da LDL</a>.</p> <p align="justify">          Primeiramente vamos temos esse post sobre a Dieta Mediterrânea, que nada mais é que um padrão alimentar que comprovadamente leva a enormes benefícios no perfil lipídico tanto como prevenção quanto como auxílio no tratamento de problemas de hiperlipidemias: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/tratamento-por-alimentacao-dieta.html">Tratamento por alimentação - Dieta Mediterrânea</a>. Esse post está baseado em pesquisas médicas e fala até em porcentagem de melhora de saúde trazidos pela dieta mediterrânea. Nele entendemos quais são as principais características benéficas desse tipo de alimentação e ligando-o ao outro post que eu acabei de citar sobre dietas contemporâneas vemos os problemas que nos levam a não conseguir seguir esse tipo de alimentação.</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TPVU4Fdcj4I/AAAAAAAAAEg/bgGwQBD0owg/s1600-h/clip_image012%5B3%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="clip_image007[4]" border="0" alt="clip_image007[4]" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUVroZ9ZM0I/AAAAAAAAAKc/nuCxDLPK7EA/clip_image007%5B4%5D%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="244" height="141" /></a></p> <p align="justify">          Infelizmente às vezes o tratamento por alimentação, que não traria nenhum efeito colateral e seria muito mais simples, não consegue solucionar os grandes problemas lipídicos de parte da população. Aí precisamos dos remédios. Como vimos no gráfico a os problemas vasculares são a maior causa de morte da atualidade, superando a soma do segundo e terceiro colocados em quase todos os países desenvolvidos e mesmo em países em desenvolvimento como o Brasil. Por isso é claro que tivemos enormes investimentos e alguns pesquisadores conseguiram criar drogas que hoje são importantíssimas no tratamento. </p> <p align="justify">          Nosso blog não deixaria algo tão importante de fora e claro, podemos novamente nos linkar para mostrar a enorme importância das estatinas e a também importante ajuda do fibrato nos tratamentos por drogas. Clique no link: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/tratamentos-por-drogas.html">Estatinas e Fibratos</a>. Nele mostramos a melhora que esses tratamentos trazem para os níveis lipídicos, mostramos que as estatinas além de tratar a hipercolesterolemia tratam problemas inflamatórios e atuam inclusive como antioxidantes. Trazemos também a importância dos fibratos, que podem ser utilizados como auxiliar a estatina para que não seja necessária a ingestão excessiva dela. Falamos ainda dos mecanismos de atuação dessas drogas do ponto de vista bioquímico-metabólico.</p> <p align="justify">          Vimos também que a aterosclerose não é o único problema causado por dislipidemias. Falamos das: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/hipolipoproteinemias.html">Hipolipoproteinemias</a>, falamos de <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/deficiencia-de-lipase-acida-lisossomal.html">Deficiência de Lipase Ácida</a>, falamos de <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/acido-araquidonico-e-o-alzheimer.html">Ácido Araquidônico e Alzheimer</a> e falamos também de <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/bainha-de-mielina-e-esclerose-multipla.html">Bainha de Mielina e Esclerose Mútipla</a>.</p> <p align="justify">          É isso. Começamos este post como uma introdução de aterosclerose e, agora, com o crescimento do blog, conseguimos completá-lo a partir do conhecimento que adquirimos sobre colesterol, gorduras-trans, ômegas 3 e 6. Quando conseguimos nos linkar pra falar sobre um assunto tão vasto, complexo e importante quanto doenças lipídicas é porque o esforço foi grande hehe. Muito obrigado a você que nos acompanhou por essa trajetória.</p> <p align="justify"></p> <p align="justify"><strong>Referências:</strong> <br /></p> <ul> <li> <div align="left">Artigo Dr. Marcelo Chiara Bertolami</div> </li> <li> <div align="left">Diretriz Brasileira de Dislipidemias:<a title="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/programas/Diretriz_Brasileira_Dislipidemias_Aterosclerose.pdf" href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/programas/Diretriz_Brasileira_Dislipidemias_Aterosclerose.pdf">http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/programas/Diretriz_Brasileira_Dislipidemias_Aterosclerose.pdf</a></div> </li> </ul> <p align="left"> <br />Eu citei várias coisas que são constantes em outros blogs, por que vocês não os acessam? <br />Blog que fala de Obesidade <br /><a href="http://bioqumicadaobesidade.blogspot.com/">http://bioqumicadaobesidade.blogspot.com/</a> <br />Blog que fala de Diabetes <br /><a href="http://diabetesunb2-2010.blogspot.com/">http://diabetesunb2-2010.blogspot.com/</a> <br />Blog que fala de Exercícios físicos <br /><a href="http://bioquimicaexercicio.blogspot.com/">http://bioquimicaexercicio.blogspot.com/</a> <br />Blog que fala de Nutrição <br /><a href="http://nutbiobio2010.blogspot.com/">http://nutbiobio2010.blogspot.com/</a></p> Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-66815600691480427232011-01-30T08:16:00.000-02:002011-01-30T16:21:13.206-02:00Niacina e Flavonóides – Gancho com um problema social<p align="justify"><b>Niacina</b></p> <p align="justify">          Então. Já falamos de estatinas e de fibratos. Agora é a vez de mais dois tipos de tratamentos por remédios: A Niacina e os Flavonóides.</p> <p align="justify">          Vamos começar pela Niacina. Você provavelmente já ouviu esse nome em algum lugar, não estou certo?</p> <p align="justify">          Poisé, as niacinas são uma vitamina B solúvel. Simples, não? Poisé. Essa vitamina em altas concentrações tem efeitos extremamente positivos na proteção contra desequilíbrios no perfil lipídico.</p> <p align="justify">          As niacinas são capazes de reduzir o nível de triglicerídeos no sangue, reduzem fortemente também o nível de LDL sérico e, o mais importante, são especialistas em aumentar os níveis de HDL.</p> <p align="justify">          Porque eu digo que sua principal função é aumentar os níveis de HDL? Simples. Vimos vários problemas de desequilíbrios lipídicos até agora. Algumas pessoas tem excesso de LDL, excesso de triglicérides e etc. Poisé. Pra excesso de LDL e de TG já temos as super-poderosas estatinas, que estudamos nesse post aqui: <b><a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/tratamentos-por-drogas.html" target="_blank">Post de estatinas</a>. </b>Em alguns casos a pessoa consegue equilibrar seus níveis de LDL, mas não consegue manter importantes níveis protetores de HDL. Nesses casos entra o tratamento com Niacina.</p> <p align="justify">          Nesse trabalho: <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2971704/?tool=pubmed">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2971704/?tool=pubmed</a>, vemos que as mulheres tem uma variação de níveis de HDL muito maiores que as de homens durante a vida, principalmente entre o período pré-menopausa e pós-menopausa. Nessa transição a redução de HDL é muito grande e a consequência é um aumento que vai de 2,5 a 4,5 (!) veses nos casos de aterosclerose.</p> <p align="justify">          Nesse caso se mostra importantíssimo o uso de tratamentos que envolvam, além das famosíssimas estatinas, a presença da Niacina. Pra se ter uma ideia da diferença que ela faz em um tratamento de aumento de HDL, basta dizer que enquanto as estatinas aumentam o HDL de 5 a 15%, a niacina o aumenta de 15 a 35%. Dessa forma a associação entre essas duas drogas é uma ferramenta importantíssima na luta contra a aterosclerose.</p> <p align="justify">          O seguinte quadro dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia apresenta dados farmacológicos da niacina nos níveis séricos de LDL, HDL e Triglicerídeos:</p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrDKw9sTI/AAAAAAAAAKg/yR7XYVygmnw/s1600-h/clip_image001%5B4%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image001" border="0" alt="clip_image001" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrDkNr_-I/AAAAAAAAAKk/OqNAY0ad8dQ/clip_image001_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" width="496" height="227" /></a></p> <p align="justify">          O grande problema do uso das niacinas são os efeitos colaterais que elas causam. De 10 a 50% dos pacientes, dependendo do tratamento, apresentam dor abdominal (dispepsia), vermelhidão, náuseas, diarréia e até mesmo problemas de insuficiência hepática. Outro gravíssimo problema desse tipo de tratamento se deve a hiperglicemia que ele causa. Grande parte dos pacientes de diabetes apresenta baixas quantidades de HDL, tornando esse um tratamento que, a primeira vista, poderia ser interessante. Infelizmente os efeitos colaterais impedem que isso seja viável.</p> <p align="justify">          Felizmente o uso de niacina de absorção mais lenta através de métodos farmacológicos impede que esses efeitos sejam tão pronunciados tornando seu tratamento mais viável. Pra ver um trabalho completo da farmacologia desse medicamento basta ler o seguinte trabalho: <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2005002400005&script=sci_arttext&tlng=en">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2005002400005&script=sci_arttext&tlng=en</a>.</p> <p align="center"><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrEKxk20I/AAAAAAAAAKo/Vyfyhbb2gN4/s1600-h/clip_image002%5B4%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image002" border="0" alt="clip_image002" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrEbGPQ2I/AAAAAAAAAKs/W5-SFFwUa-o/clip_image002_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" width="335" height="274" /></a></p> <p align="justify">          Essa acima é a forma molecular da Niacina. Tão simples, né? Compare-a com a estrutura do monstruoso colesterol... Mesmo assim seus efeitos são muito variados e muito importantes.</p> <p align="justify">          Uma alternativa para se combater os problemas causados pela de niacina é seu uso associado com outros medicamentos. Isso possibilita que as doses aplicadas sejam inferiores às necessárias para causar efeitos colaterais.</p> <p align="justify"><b>Flavonóides</b></p> <p align="justify">          Para entender como exatamente os flavonoides atuam como protetores contra a aterosclerose, precisamos primeiramente entender como os radicais livres influenciam no comportamento da placa aterosclerótica.</p> <p align="justify">          Para facilitar esse entendimento vamos pedir ajuda para um blog amigo. O blog dos radicais livres. Nele é mostrada a relevância dos radicais livres na piora do quadro de aterosclerose no seguinte post: <a href="http://biobioradicaislivres.blogspot.com/2011/01/ultima.html" target="_blank">Radicais Livres e Aterosclerose</a> . Simplificando pro nosso blog, basta dizer que os radicais livres promovem a oxidação da LDL. No post sobre aterosclerose aí em cima vemos que um dos princípios da formação da placa aterosclerótica é a oxidação da LDL, que passa então a atrair macrófagos e dar prosseguimento a inflamação.</p> <p align="justify">          Poisé. Já estamos quase adivinhando a função dos flavonóides. Isso mesmo. Os flavonóides são anti-oxidantes. Dessa forma eles impedem que a LDL se oxide e se estabilize na formação da placa aterosclerótica.</p> <p align="justify">          Os estudos sobre o efeito de uma ingestão de flavonóides relacionada a cura da aterosclerose ainda não são tão claros. Principalmente pelo meio de obtenção de flavonóides considerado mais eficaz. Muitos institutos como a American Heart Association tentam ser extremamente cautelosos com esse assunto. Mas, como sentiram falta disso aqui no blog, vamos tentar uma analise e aproveitar pra falar de um problema social muito grave.</p> <p align="justify">          Vamos lá. Os flavonoides são presentes em vários produtos alimentares de origem vegetal. Na maioria deles os flavonoides estão ligados a grupos de carboidratos que não podem ser digeridos pelo ser humano. Por isso não é claro ainda como obter flavonóides de forma importante para a partir de alimentos. A exceção mais clássica e que todos conhecemos é a uva. Simplificando mais ainda, os lugares que os flavonoides são mais facilmente absorvidos na dieta humana são o suco de uva e o vinho, além do chá preto. Quase não ouvimos falar do chá preto, pouco ouvimos falar do suco de uva e quase toda semana vemos reportagens enormes sobre os benefícios do vinho. Interessante, não?</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrE5NVVoI/AAAAAAAAAKw/GblYs2VyJ_M/s1600-h/image%5B3%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrFhFhsZI/AAAAAAAAAK0/A-31fLsx918/image_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" width="318" height="291" /></a></p> <p align="justify">          O vinho apresenta uma eficácia muito grande na absorção de flavonoides, possivelmente pois sua própria absorção pelo organismo é mais eficiente que a do suco de uva.</p> <p align="justify">          Poisé. São várias e várias as pesquisas que mostram que o vinho e seus flavonóides são capazes de reduzir a incidência de problemas cardíacos por impedir a oxidação da LDL e seu acumulo em placas e, além disso, o álcool parece ter um efeito positivo, por favorecer a formação de HDL, que também reduz essas placas.</p> <p align="justify">          Apesar de alguns resultados inconclusivos, a maioria mostra efeitos benéficos.</p> <p align="justify">          No livro do Dr. Keneth H. Cooper, Controlando o Colesterol, ele faz uma forte crítica à enorme divulgação pela imprensa dos benefícios do vinho e de outras bebidas alcoólicas para o tratamento do colesterol. Ele trata da possibilidade da super-divulgação desses estudos estar relacionada a certa propaganda positiva do álcool, tornando-o mais bem visto pela sociedade. Pra se ter ideia do quanto existem trabalhos que estimulam o consumo de álcool usando o colesterol como motivo, existe um estudo inglês que afirma que beber meia garrafa de vinho por dia todos os dias (!!!), aumenta muito as concentrações de HDL no sangue.</p> <p align="center"><a href="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrGj2vFII/AAAAAAAAAK4/Tm6cr-JToGY/s1600-h/image%5B7%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrHVyRoUI/AAAAAAAAAK8/nvBzSNWDpow/image_thumb%5B3%5D.png?imgmax=800" width="243" height="353" /></a></p> <p align="justify">          Então. Fico com a frase que O Dr. Keneth Cooper citou do trabalho do Dr. Heaton da Universidade de Bristol: “O excessivo consumo de álcool causa sérios danos ao cérebro, ao fígado, ao pâncreas, ao estômago, aos nervos e ao coração. A bebida abrevia ou arruína a vida de milhões.”. O risco de se estimular a sociedade ao consumo de álcool, mesmo que moderado, leva a problemas infinitamente superiores aos benefícios. O próprio álcool em excesso consegue causar danos ao fígado e arruinar o controle do colesterol que do qual este é responsável.</p> <p align="justify">          Mas aí você se pergunta: “Recentemente fala-se do consumo moderado de álcool. Isso não causaria danos. Por que tanto alarme contra o alcoolismo?”</p> <p align="justify">          A resposta é simples. Álcool causa dependência química. Quase todos conhecemos casos de problemas de familiares ou amigos que tem algum problema de dependência grave de álcool. Estimular que a população toda tivesse contato com esse tipo de substância diariamente, mesmo que em pequenas quantidades, exporia quantas pessoas ao risco? Você sinceramente acha que vale a pena?</p> <p align="justify">          Pra finalizar vou deixar um vídeo do TAC, responsável pelas melhores propagandas contra beber e dirigir (Precisamos de umas dessas no Brasil. Ninguém se comove com ursinhos…). Só pra fixar um pouco a ideia. A principal ideia é: Just a little bit over. Muito a ver com o “Só um pouco de álcool”:</p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:c16bf6e8-4f55-4a7f-8a9c-487d364abc0e" class="wlWriterEditableSmartContent"><div id="3e0985c3-e659-4b55-ba5d-421a9a340cdf" style="margin: 0px; padding: 0px; display: inline;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=r5hxzdwQ7HA&feature=player_embedded" target="_new"><img src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrH9shdsI/AAAAAAAAALM/TocbGLiwBZo/video691444ca7009%5B29%5D.jpg?imgmax=800" style="border-style: none" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('3e0985c3-e659-4b55-ba5d-421a9a340cdf'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"448\" height=\"252\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/r5hxzdwQ7HA?hl=en&hd=1\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/r5hxzdwQ7HA?hl=en&hd=1\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"448\" height=\"252\"><\/embed><\/object><\/div>";" alt=""></a></div></div><div style="width:448px;clear:both;font-size:.8em">Pesquise outros vídeos da TAC no youtube: http://www.youtube.com/user/TACVictoria</div></div> <p>          A próxima vez que você pensar em benefícios de flavonóides vá pelo chá preto, pelo chocolate, pelo suco de uva. Esqueça o vinho….</p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrI4e00UI/AAAAAAAAALE/PC3hOnfFo_Q/s1600-h/image%5B11%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TUWrJz1tOqI/AAAAAAAAALI/gkQ9Oa-VoSQ/image_thumb%5B5%5D.png?imgmax=800" width="318" height="314" /></a></p> <p><strong>Referências:</strong></p> <p><a title="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2971704/?tool=pubmed" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2971704/?tool=pubmed">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2971704/?tool=pubmed</a></p> <p><a title="http://www.scielo.br/pdf/abc/v85s5/v85s5a10.pdf" href="http://www.scielo.br/pdf/abc/v85s5/v85s5a10.pdf">http://www.scielo.br/pdf/abc/v85s5/v85s5a10.pdf</a></p> <p><a title="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2005002400005&script=sci_arttext&tlng=en" href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2005002400005&script=sci_arttext&tlng=en">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2005002400005&script=sci_arttext&tlng=en</a></p> <p><a title="http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/1641/2147" href="http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/1641/2147">http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/1641/2147</a></p> <p><a title="http://www.gauerdobrasil.com.br/public/biblioteca-virtual/soja/oleo-de-peixe-fitoesterois-soja-e-antioxidantes-impacto-nos-lipidios-e-na-aterosclerose.pdf" href="http://www.gauerdobrasil.com.br/public/biblioteca-virtual/soja/oleo-de-peixe-fitoesterois-soja-e-antioxidantes-impacto-nos-lipidios-e-na-aterosclerose.pdf">http://www.gauerdobrasil.com.br/public/biblioteca-virtual/soja/oleo-de-peixe-fitoesterois-soja-e-antioxidantes-impacto-nos-lipidios-e-na-aterosclerose.pdf</a></p> <p><a title="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2001001500001&script=sci_arttext&tlng=en" href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2001001500001&script=sci_arttext&tlng=en">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2001001500001&script=sci_arttext&tlng=en</a></p> <p>Nosso blog amigo: <a title="http://www.biobioradicaislivres.blogspot.com/" href="http://www.biobioradicaislivres.blogspot.com/">http://www.biobioradicaislivres.blogspot.com/</a></p> <p>Vídeos da TAC no youtube: <a title="http://www.youtube.com/user/TACVictoria" href="http://www.youtube.com/user/TACVictoria">http://www.youtube.com/user/TACVictoria</a></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-42419538179374255632011-01-25T11:04:00.000-02:002011-01-25T11:04:44.643-02:00A verdade sobre os alimentos 0% gordura trans<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Após a elucidação dos efeitos das gorduras trans no corpo humano, ocorreu uma onda de redução dos níveis de gordura trans nos alimentos por parte das indústrias alimentícias, e devido a leis federais que tornaram obrigatório que as empresas apresentem os níveis de gordura trans em suas embalagens as empresas aproveitaram para associar a imagem de 0% gordura trans como se o alimento fosse mais saudável, entretanto essa diminuição dos níveis de gordura trans não veio associado a uma diminuição total das gorduras do alimento, dados apontam que não basta uma diminuição do teor de gordura trans no alimento, deve também haver um baixo teor de gordura saturada e uma boa relação entre os ácidos graxos ômega 3/6, fato que vai contra o que as indústrias tem feito, para substituir as gorduras trans muitas indústrias e restaurantes têm usado gorduras saturadas. Pesquisas apontaram que apesar do reduzido nível de gordura trans os alimentos apresentaram elevados níveis de gordura saturada derivada do ácido palmítico.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKWsYiid-YPjg8iLuiGOJLTWVu4Zx5L9P4muzacUH_v2ri2mmvtxXv4xPniO1Mj-f8hhR8QroajsMMmBnZoJm5GCG-n3uEVFK00pyKej2Fk5IF2gmL2g31swxtxM0n6pxrSShLxWKqzn5/s1600/niveis+de+gordura+1.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKWsYiid-YPjg8iLuiGOJLTWVu4Zx5L9P4muzacUH_v2ri2mmvtxXv4xPniO1Mj-f8hhR8QroajsMMmBnZoJm5GCG-n3uEVFK00pyKej2Fk5IF2gmL2g31swxtxM0n6pxrSShLxWKqzn5/s400/niveis+de+gordura+1.bmp" width="400" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSjKUKaDsq8XKKiGlRrZc-5pnr9hIIjffNb_SyNCnGqvJrbtABhhetELkHO_B-Ee-QOhyLJ4zMQIstCbb58Opv6l8F76p6aZsssUBzfC_-eipSUTd_e15PJy0QCBsGe1lP059XxcmXAHsc/s1600/niveis+de+gordura+2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSjKUKaDsq8XKKiGlRrZc-5pnr9hIIjffNb_SyNCnGqvJrbtABhhetELkHO_B-Ee-QOhyLJ4zMQIstCbb58Opv6l8F76p6aZsssUBzfC_-eipSUTd_e15PJy0QCBsGe1lP059XxcmXAHsc/s400/niveis+de+gordura+2.bmp" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkjGg7VZAlVHkMyHRN3t_8-GijCZIbtY7tOrMiZcqMlzBUWZne-A0AQgW0qsHaCRFGXuNUuNK8kEKfvWCYZfpZRYeKUCwGouT_D-NRYUwI3n5pN5HqLi60w2oXNh6w5DNkGHo5CIpqEh83/s1600/niveis+de+gordura+3.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkjGg7VZAlVHkMyHRN3t_8-GijCZIbtY7tOrMiZcqMlzBUWZne-A0AQgW0qsHaCRFGXuNUuNK8kEKfvWCYZfpZRYeKUCwGouT_D-NRYUwI3n5pN5HqLi60w2oXNh6w5DNkGHo5CIpqEh83/s400/niveis+de+gordura+3.bmp" width="400" /></a></div><br />
<br />
Rev Assoc Med Bras 2009; 55(1): 50-3<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span><br />
<div><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></span></div><div><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></span></div></div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-23405557397362646592011-01-17T00:16:00.000-02:002011-01-17T00:16:37.197-02:00Ômega 3 e o Câncer<div style="text-align: justify;"> Trabalhos in vitro demonstraram que ácidos graxos poliinsaturados têm ação contra o câncer, atuando em diversas áreas como na carcinogênese, no crescimento dos tumores, na radioterapia e na quimioterapia. Como vimos anteriormente, os ácidos graxos do grupo ômega 3 podem ser poliinsaturados.</div><div><div style="text-align: justify;"> As prostaglandinas de série 3, que são de origem dos eicosapentaenoico, são sinalizadores celulares de efeito inflamatório e proliferativo menores do que as prostaglandinas de série 2 produzidas a partir de docosahexaenoico, fato que faz com que essas prostaglandinas sejam menos favoráveis para o crescimento do tumor.</div><div style="text-align: justify;"> Os ácidos graxos ômega 3 quando incorporados podem inibir a produção de uma enzima (COX 2) responsável pela produção da resposta inflamatória, inibe também a produção de eicosanoides a partir do ácido araquidônico, esses eicosanoides foram correlacionados de forma positiva com o câncer, tendo seus níveis maiores em células tumorais. Foi evidenciado também que os derivados do ácido araquidônico estimulam a mitose enquanto os ômega 3 inibem o crescimento das células tumorais.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv2xuTJE6NxY2zZOxPhnZ_TAAaJpaJ2Q_0oWlrtI9CvKQepZDCXkQ6ZHk-9luT39MHzWHaxxCBJUcs3zIQ9S-0C2Ee1t7rBRhe2iEFn4FsA3I49nMr_JDKh2VumZUeAyXM6xe-DXofSrXr/s1600/acao_cox1_cox2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="365" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv2xuTJE6NxY2zZOxPhnZ_TAAaJpaJ2Q_0oWlrtI9CvKQepZDCXkQ6ZHk-9luT39MHzWHaxxCBJUcs3zIQ9S-0C2Ee1t7rBRhe2iEFn4FsA3I49nMr_JDKh2VumZUeAyXM6xe-DXofSrXr/s400/acao_cox1_cox2.gif" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Em células tumorais o fator nuclear NFkB está ativo fazendo com que a apoptose seja inibida, entretanto uma dieta rica em ácidos graxos ômega 3 podem restaurar o funcionamento do mecanismo de apoptose. Outro fator que mede o quão forte é um tumor é a vascularização desse tumor que é produzida pela angiogênese, os ômega 3 tem a capacidade de inibir a angiogênese por vários mecanismos que incluem a alteração nas prostaglandinas produzidas e também pela inibição da proteína cinase C.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKtxJkJZNYkeQhzc43uj2QbBQmKsHyAAL_m4O7pBG8CIklNtn8oDSbl2Nzo_SYL5USQ6bKFd_hIfvkofnV5l0-RrIybd_K0-2OJs7HHmv0LfdiHszkXlmbpDcoeNhx77BbpZOwjXykCML7/s1600/3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKtxJkJZNYkeQhzc43uj2QbBQmKsHyAAL_m4O7pBG8CIklNtn8oDSbl2Nzo_SYL5USQ6bKFd_hIfvkofnV5l0-RrIybd_K0-2OJs7HHmv0LfdiHszkXlmbpDcoeNhx77BbpZOwjXykCML7/s1600/3.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> O fator de necrose tumoral (TNF) tem participação no processo inflamatório, e a administração de ômega 3 na dieta, faz com que células mononucleadas diminuam a produção do TNF, tendo efeito anti-inflamatório. O ômega 3 também aumenta a eficiência da radioterapia e de alguns quimioterâpicos, o ômega 3 induz a diferenciação celular de alguns tumores, como por exemplo o de mama, e células diferenciadas não se multiplicam, inibindo o crescimento do tumor.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> O uso de suplementação de pacientes oncológicos com ômega 3 é hoje em dia indicada por seus inumeros benefícios e por até hoje não terem relatos de efeitos colaterais.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://www.zoonews.com.br/noticias2/noticia.php?idnoticia=121885">http://www.zoonews.com.br/noticias2/noticia.php?idnoticia=121885</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://www.omegagenesis.com/html/Research.html">http://www.omegagenesis.com/html/Research.html</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Revista Brasileira de Cancerologia 2009; 55(3): 279-287</div><div style="text-align: left;"><br />
</div></div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-91743599891174535082011-01-15T13:29:00.001-02:002011-01-15T13:32:00.373-02:00Tratamento por Alimentação – Dieta Mediterrânea<p align="justify">          Meu último post foi sobre os medicamentos que podem ser usados para o tratamento de problemas relacionados ao colesterol.</p> <p align="justify">          Todos sabemos da importância dos medicamentos para o mundo hoje em dia, mas sabemos também que a busca de uma melhora no quadro de saúde através de uma simples mudança de hábitos como uma melhor alimentação é bem mais segura e simples.</p> <p align="justify">          No caso do colesterol, um método de dieta é bastante difundido como método de melhorar o perfil lipídico do indivíduo. Trata-se da <strong>Dieta Mediterrânea.</strong></p> <p align="justify">          Vamos começar tentando entender do que se trata essa dieta.</p> <p align="justify">          Pelo nome já dá pra ter uma ideia do local onde essa dieta foi caracterizada, né? Apesar do Mediterrâneo ser uma região bem extensa,  o local onde esse tipo de dieta é melhor caracterizado é a Grécia.</p> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9HZUjewI/AAAAAAAAAHw/5OgaxJ_wCDg/s1600-h/mediterr%C3%A2neo%5B7%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="mediterrâneo" border="0" alt="mediterrâneo" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9KXGpQkI/AAAAAAAAAH4/uVJ2gJZd6DM/mediterr%C3%A2neo_thumb%5B3%5D.png?imgmax=800" width="457" height="344" /></a></p> <p align="justify">          E o que há de tão especial nessa dieta? Vários são os benefícios de saúde tidos como fruto de uma dieta semelhante à mediterrânea. Para nosso estudo, o mais importante é que os países dessa região que mantem esse padrão alimentar apresentam indices de doenças cardiovasculares bem inferiores aos encontrados em outros países do mundo.</p> <p align="justify">          A principal característica desse tipo de alimentação é a redução da quantidade de gorduras saturadas em relação as gorduras insaturadas. O que é simbolizado principalmente pelo maior consumo de peixes, vegetais e óleo de oliva, todos fontes consideráveis de gorduras mono e poliinsaturadas, além da presença do importantíssimo w-3 no peixe, o que já foi mostr5ado aqui no blog. Isso confirma o que foi dito anteriormente por aqui. Não é a ingestão de gordura o grande problema. O problema são as proporções e o equilíbrio das dietas.</p> <p align="justify">          Os constituintes da dieta Mediterrânea são muito variáveis como os de qualquer dieta. Definí-los não é tarefa fácil. No entanto uma boa definição pode ser a definida na COnferência Internacional das Dietas do Mediterrâneo (sim, isso existe) em 1993: A dieta Mediterrânea consiste de um padrão composto por: Abundante consumo de vegetais; frutas frescas da estação locais minimamente processadas; sobremesas tipicamente bazeadas em nozes; óleo de oliva como principal fonte de gordura extra, menos de 4 ovos consumidos por semana; carne vermelha consumida em pequena frequência e quantidade; vinho consumido <strong>MODERADAMENTE</strong>; consumo de peixes de 4-5 veses por semana; consumo de cereais não refinados como o arroz marrom.</p> <p align="justify">          Pra simplificar e pra quem se interessar na dieta mediterrânea. Existe uma pirâmide alimentar, que encontramos no site: <a href="http://www.pha.nu.ac.th/rx13/uploads/Ghostchild/2010-02-12_221926_Nutrition_and_Metabolism_2009.pdf#page=271">http://www.pha.nu.ac.th/rx13/uploads/Ghostchild/2010-02-12_221926_Nutrition_and_Metabolism_2009.pdf#page=271</a></p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9NVhmmqI/AAAAAAAAAH8/xNG1jJ3xNFQ/s1600-h/piramide%20da%20dieta%20mediterr%C3%A2nea%5B10%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="piramide da dieta mediterrânea" border="0" alt="piramide da dieta mediterrânea" src="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9PZZWZ3I/AAAAAAAAAIA/9dueCTerAyo/piramide%20da%20dieta%20mediterr%C3%A2nea_thumb%5B6%5D.png?imgmax=800" width="510" height="602" /></a></p> <h6 align="center"><font style="font-weight: normal">Destaque para a recomendação de atividade física diária. </font></h6> <p align="center"> </p> <p align="justify">          A mais antiga e principal referência de estudo para as dietas Mediterrâneas é o “Keys A. Coronary heart disease in seven countries.”. Um estudo feito com mais de 11.500 pessoas por 15 anos que analisou a menor mortalidade em países mediterrâneos quanto a doenças cardiovasculares. A maioria dos trabalhos atuais cita esse longo estudo, que foi o primeiro responsável por mostrar diferenças de casos de morte por doença coronária relacionadas a alimentação usual de determinados países.</p> <p align="justify">          Cardio 2000 foi um estudo enorme que tentou associar nutrição, estilo de vida e condições sócio-demográficas com risco de se desnvolver Doença coronária. Vários de seus subestudos nos trazem dados importantes sobre a dieta Mediterrânea.</p> <p align="justify">          O uso de dieta mediterrânea associada a estatina foi responsável por uma redução de 43% (!!!) no risco de doença cardiovascular. No caso de hipertensos, o benefício de uma dieta mediterrânea isoladamente foi de 17%, uma melhora considerável considerando-se o não uso de medicamentos.</p> <p align="justify">          Esses resultados foram acompanhados por uma mudança forte no perfil lipíidico dos participantes da pesquisa. A mudança de VLDL, lipoproteínas de densidade muito baixa, foi de 17,5% na média, chegando a 35% em alguns indivíduos. O nível de triglicerídeos plasmáticos foi reduzido em média 10,2%, chegando a 31,6% em alguns casos.</p> <p align="justify">          Outro ponto muito interessante da Dieta Mediterrânea é a facilidade que os participantes da pesquisa tem em manter esses hábitos alimentares. Nas várias pesquisas realizadas emq ue os indivíduos são submetidos a esse tipo de dieta, são altos os índices de participantes que mantem esse padrão alimentar mesmo anos após o fim dos testes. Isso ocorre porque, ao contrário de muitas das dietas consideradas saudáveis, a dieta mediterrânea é composta de alimentos muito saborosos. A quantidade de gordura em uma dieta desse tipo chega a 40%, mas devido a boa qualidade dos alimentos, essa alta taxa de ingestão de gordura não traz malefícios para o organismo.</p> <p align="center"><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9QXhGV-I/AAAAAAAAAIE/L9OzCzsnERU/s1600-h/salada%5B3%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="salada" border="0" alt="salada" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9RLCKipI/AAAAAAAAAII/4M-Pr8IxHNI/salada_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="443" height="304" /></a><a href="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9RpGrVYI/AAAAAAAAAIM/KZPVxRwikC4/s1600-h/azeite-dieta%5B3%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="azeite-dieta" border="0" alt="azeite-dieta" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9SjK6FZI/AAAAAAAAAIQ/8yG-r8qI2QA/azeite-dieta_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="306" height="248" /></a></p> <p align="justify">          Meu Deus. Então porque o mundo todo não segue essa dieta e reduzimos consideravelmente os problemas cardiovasculares? A resposta é simples. Não é fácil seguir esse tipo de dieta.</p> <p align="justify">          Como eu já mostrei no meu post sobre padrão alimentar ocidental, alimentos baseados em peixes como os da dieta mediterrânea são caros e de difícil preparo. É muito mais fácil fazer arroz, feijão, ovo frito e carne moída do que um molho de peixe ou sei lá o que, o que conta mundo no padrão de vida de vários países do mundo. Frutas também são caras e grande parte da população não tem acesso frequente a esse tipo de produto. No caso de frutas frescas e sem processamento o caso é ainda mais complicado. Elas são ainda mais caras e “perdem” rapidamente.</p> <p align="justify">          O óleo/azeite de oliva, muito forte em todas as dietas mediterrâneas e grande responsável pelo sabor e atratividade principalmente das saladas é bem mais caro que o óleo de soja.</p> <p align="justify">          Uma rápida pesquisa de preços no site da rede de supermercados Pão de Açúcar já mostra o tamanho da diferença:</p> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9Tfs9RWI/AAAAAAAAAIU/0sOhCtW2W4Q/s1600-h/azeite%20de%20oliva%5B3%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="azeite de oliva" border="0" alt="azeite de oliva" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9UDfZmTI/AAAAAAAAAIY/Tb9GGyyCjwI/azeite%20de%20oliva_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" width="415" height="299" /></a></p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9U9zUzrI/AAAAAAAAAIc/7RspVpvjcNc/s1600-h/oleo%20de%20soja%5B4%5D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="oleo de soja" border="0" alt="oleo de soja" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9Vy8dnOI/AAAAAAAAAIg/zYIe23QVBko/oleo%20de%20soja_thumb%5B2%5D.png?imgmax=800" width="416" height="313" /></a></p> <h6 align="center"><font style="font-weight: normal">500mL de azeite de oliva compram 6000mL de óleo de soja.</font></h6> <p align="justify">          O preço do azeite inviabiliza seu consumo frequente por boa parte da população ocidental, principalmente no caso de países que tem boa parte de sua população fora do mercado de consumo desse tipo de produto.</p> <p align="justify">          Estudiosos como o Dr. Michel de Lorgeril, são enormes defensores desse tipo de dieta ser considerado um tratamento para problemas relacionados ao colesterol substituindo em muitos casos o uso de medicamentos. Ele acredita que há um lobby de favorecimento ao uso de remédios como os que eu publiquei no meu último post feito pela indústria farmacêutica. De fato, hoje em dia, as estatinas são receitadas muto facilmente em vários lugares do mundo. Esse costume estimula os pacientes a manterem um padrão de vida nada saudável, acreditando que estão protegidos pelo uso de drogas, o que não é verdade.</p> <p align="justify">          A dieta Mediterrânea apresenta indícios de vários outros benefícios.  Existem efeitos descritos na saúde do diabético, no controle da síndrome metabólica, no controle de doenças neurológicas, na redução dos prejuízos cognitivos na terceira idade, em dietas de emagrecimento….  Vários estudos em várias vertentes são constantemente realizados sobre os benefícios de tipos de alimentação. Enfim. Falar sobre todos os aspectos desse assunto nos levaria um semestre e um blog inteiro no mínimo. Por isso nos focamos apenas no que se relaciona mais diretamente ao nosso estudo.</p> <p align="justify"> </p> <p><strong><em>Referências:</em></strong></p> <p><a href="http://www.pha.nu.ac.th/rx13/uploads/Ghostchild/2010-02-12_221926_Nutrition_and_Metabolism_2009.pdf#page=271"><em>http://www.pha.nu.ac.th/rx13/uploads/Ghostchild/2010-02-12_221926_Nutrition_and_Metabolism_2009.pdf#page=271</em></a></p> <p><a href="http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/497/1/2006_AnaBeatrizMontaniniAlvesRezende.pdf"><em>http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/497/1/2006_AnaBeatrizMontaniniAlvesRezende.pdf</em></a><em>    (Trabalho publicado na UnB <img style="border-bottom-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-left-style: none" class="wlEmoticon wlEmoticon-redheart" alt="Coração vermelho" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TTG9WOFmUzI/AAAAAAAAAIk/VFZULfu3dMQ/wlEmoticon-redheart%5B2%5D.png?imgmax=800" />)</em></p> <p><a href="http://journals.lww.com/ejcpr/Fulltext/2006/10000/Modelling_dairy_intake_on_the_development_of_acute.18.aspx"><em>http://journals.lww.com/ejcpr/Fulltext/2006/10000/Modelling_dairy_intake_on_the_development_of_acute.18.aspx</em></a></p> <p><a href="http://www.consultormedico.com/consultor-medico-entrevista/entrevistas/michel-de-lorgeril-e-a-dieta-do-mediterraneo.html"><em>http://www.consultormedico.com/consultor-medico-entrevista/entrevistas/michel-de-lorgeril-e-a-dieta-do-mediterraneo.html</em></a></p> <p><a href="http://michel.delorgeril.info/"><em>http://michel.delorgeril.info/</em></a><em> (Mais uma ideia do que uma referência. O blog é de um estudioso da relação alimentação/doenças. Fala de colesterol, ômega 3, ômega 6 e muitas outras coisas. O autor, Dr. Michel de Lorgeril, foi usado como referência. O blog não, pois está em francês. Acredito ser uma ótima opção de leitura pra quem sabe francês.) </em></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-24248579943312586472011-01-13T20:05:00.001-02:002011-02-02T12:48:12.101-02:00<p><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS93QyrxNUI/AAAAAAAAAOY/a6JFCVoUKVU/s1600-h/DAddosssss%5B2%5D.jpg"><img title="DAddosssss" style="border-top-width: 0px; display: inline; border-left-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-right-width: 0px" height="244" alt="DAddosssss" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS93RC5scKI/AAAAAAAAAOc/xpBomDFfjbU/DAddosssss_thumb.jpg?imgmax=800" width="192" border="0" /></a>   </p> <p></p> <p></p> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TUlup19XJiI/AAAAAAAAAO8/jB17TC2zZD0/s1600-h/visitasblog%5B9%5D.jpg"><img title="visitasblog" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; border-left: 0px; border-bottom: 0px" height="250" alt="visitasblog" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TUluqpEX0HI/AAAAAAAAAPA/veEBglb5vNE/visitasblog_thumb%5B5%5D.jpg?imgmax=800" width="420" border="0" /></a></p> Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-55274739077584091322011-01-13T19:59:00.003-02:002011-01-13T20:07:58.344-02:00cOLEsterOL e a viTamiNa D<div align="justify"><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5GFcpHMxrKzVrUQpR165ImUuqffKoisjqUr32mworjeRuNViRIw3rOZmPCEG_zJILfa1_vV0kNUCkqCYBlv2_LZxf8QqPof3s7Um_ysnJ2G6I4qbk5nlUxKo7ndIwutH4F9z0lFNDJ2E/s1600/os_visitantes_cartaz_03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5GFcpHMxrKzVrUQpR165ImUuqffKoisjqUr32mworjeRuNViRIw3rOZmPCEG_zJILfa1_vV0kNUCkqCYBlv2_LZxf8QqPof3s7Um_ysnJ2G6I4qbk5nlUxKo7ndIwutH4F9z0lFNDJ2E/s200/os_visitantes_cartaz_03.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;">Estamos sendo observados:</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitx75eDSVDmpE1xja9r87f93bAdYDsn5lPNlliRjsMeV2GrWPbyJXlaVuNudMjLDd7eF2YFhHSiN_0ebMz4DaqYjZCunfPUsAICzB2Sh5NPQPZ6L8Q9NesECitD9o1pnb6XfCOjos9gNY/s1600/DAddosssss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitx75eDSVDmpE1xja9r87f93bAdYDsn5lPNlliRjsMeV2GrWPbyJXlaVuNudMjLDd7eF2YFhHSiN_0ebMz4DaqYjZCunfPUsAICzB2Sh5NPQPZ6L8Q9NesECitD9o1pnb6XfCOjos9gNY/s1600/DAddosssss.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
Bom galera, depois de vários POST’s explicando bem, não vou detalhar minuciosamente a descrição do Colesterol já que quase todos os componentes do BLOG falam sobre. Vou ser bem direto, o mais possível.</div><div align="justify">O colesterol, um composto alicíclico, é amplamente distribuído nas formas livre e esterificada, essencialmente pelas Lipoproteínas. Colesterol tem solubilidade muito baixa em água ( CS = 0,2 mg/dL à 25ºC). </div><div align="center"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS91x3F55PI/AAAAAAAAANk/LVMRSOiVRn8/s1600-h/clip_image001%5B4%5D.gif"><img alt="clip_image001" border="0" height="346" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS91ybRWTFI/AAAAAAAAANo/MXTc6474qGg/clip_image001_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline;" title="clip_image001" width="543" /></a></div><div align="justify">Colesterol é um componente ubíquo e essencial das membranas celulares de animais, essencialmente, e abundante na bile. A solubilização do colesterol livre é obtida, em parte, pela propriedade de detergente dos fosfolipídios da bile, que são produzidos no fígado. Um disturbio crônico do metabolismo de fosfolipídios no fígado pode levar à deposição de cálculos ricos em colesterol na vesícula biliar do homem. Sais biliares também ajudam a solubilizar colesterol.O colesterol na bile protege as membranas da vesícula biliar dos efeitos irritantes ou lesivos dos sais biliares.</div><div align="justify">Colesterol é derivado da dieta ou sintetizado pelo corpo. É o principal esterol humano e um componente essencial da maioria das membranas. Colesterol é especialmente abundante em estruturas mielinizadas do cérebro e do sistema nervoso central. Em contraste com o plasma sanguíneo, onde a maior parte do colesterol é esterificado, o colesterol das membranas celulares está na forma livre (principalmente nas “Lipid Rafts”, assunto cobrado na matéria mais difícil do primeiro semestre de Medicina-UnB, eleita por mim e pela maioria da galera hehe). Excreção de colesterol ocorre por meio do fígado e vesícula biliar para o intestino, na forma de sais biliares. Os sais biliares facilitam a absorção de triacilglicerídeos e Vitaminas Lipossolúveis da dieta, sendo o colesterol o precurssor imediato dos sais biliares.</div><div align="justify">Ainda, colesterol é precursos de vários hormônios esteróides, incluindo progesterona, aldosterona e os hormônios sexuais estrógenos e testosterona.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">(Assistam ao video por favor, é de grande ajuda a seus filho)</div><div align="justify"><br />
</div><div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:333adc47-9fd9-473c-8626-cae38f31f373" style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 425px;"><div id="0cfce568-29d0-41e6-9d6a-8477dda4b8d1" style="display: inline; margin: 0px; padding: 0px;"><div><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/VzF1oxwdzTQ&hl=en"><embed src="http://www.youtube.com/v/VzF1oxwdzTQ&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="355"></object></div></div></div><div align="justify">Vitamina D além de promover a absorção de íons no intestino, facilita o depósito e metabolismo de sais de cálcio e fósforo nos ossos e dentes. Todos os tipos de vitamina D, que têm ações similares, são usadas para a prevenção e a cura do raquitismo infantil, desenvolvimento normal dos dentes, assim como para a absorção de cálcio e fosfato no intestino. A Luz do sol ativa o metabolismo da vitamina D no corpo.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Existem três tipos de vitamina D:</div><div align="justify"><u></u></div><div align="justify"><u>Vitamina D1</u> (1,25-di-hiroxicolecalciferol) - É convertida, principalmente na pele por ação da luz solar sobre sua pró-vitamina .</div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS91zbgICnI/AAAAAAAAANw/dxG4bkKdP9M/s1600-h/clip_image002%5B3%5D.gif"><img alt="clip_image002" border="0" height="197" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS91z8JzzHI/AAAAAAAAAN0/Ezlcd9xDCl0/clip_image002_thumb.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image002" width="240" /></a></div><div align="justify"><u>Vitamina D2</u> ( 3beta-9,10-Secoergosta-5,7,10(19),22-tetraen-3-ol) - é obtida pela irradiação do ergosterol com luz ultravioleta, o qual conduz ao ergocalciferol ou vitamina D2.</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS910NUS5jI/AAAAAAAAAN4/pbXXTmilL7A/s1600-h/clip_image003%5B3%5D.gif"><img alt="clip_image003" border="0" height="226" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS910rTK59I/AAAAAAAAAN8/HPPVzTIKVu8/clip_image003_thumb.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image003" width="240" /></a></div><div align="justify"><u>Vitamina D3</u> ( (3bete,5Z,7E)-9,10-secocolesta-5,7,10(19)-trien-3-ol) - esta vitamina também é de chamada colecalciferol. No homem, a provitamina 7-de-hidrocolesterol pode ser convertida pela luz do sol na vitamina D3. </div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS911A1tnTI/AAAAAAAAAOA/CT-ed1HQwBQ/s1600-h/clip_image004%5B3%5D.gif"><img alt="clip_image004" border="0" height="201" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS911Xeh9FI/AAAAAAAAAOE/hUbwltrK0wY/clip_image004_thumb.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image004" width="240" /></a></div><div align="justify">Tecnicamente, a Vitamina D deveria ser considerada um pró-hormônio, e não uma vitamina.</div><div align="justify">Síntese de colesterol fornece substrato para a produção fotoquímica de Vitamina D3 na pele. A vitamina D3 é construída na pele, onde 7-desidrocolesterol, um intermediário da via de síntese de colesterol, é convertido em pró-vitamina D3 por irradiação com raios UV do sol. No entanto, a pró-vitamina D3 é biologicamente inerte, e, então, é convertida lentamente na vitamina biologicamente ativa, a colecalciferol (Vitamina D3). A exposição apenas de 10minutos a cada dia do corpo ao sol é suficiente para satisfazer as necessidades do corpo de vitamina D. Ação fotoquímica sobre o Ergosterol (esterol de planta) também fornece um precursos de vitamina D2 obtido na dieta, que pode satisfazer as necessidades de vitamina D.</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9114kX3gI/AAAAAAAAAOI/S2NLmGrjctk/s1600-h/clip_image005%5B5%5D.gif"><img alt="clip_image005" border="0" height="450" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS912cUCOoI/AAAAAAAAAOM/QWVXR6mAKIA/clip_image005_thumb%5B2%5D.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image005" width="579" /></a></div><div align="justify">A vitamina D3 é a mais importante das Vitaminas D para o organismo. No entanto, todos são de essencial função no organismo.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS912pq2AlI/AAAAAAAAAOQ/f8TxAM0FHQ0/s1600-h/clip_image006%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image006" border="0" height="386" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS913CZizWI/AAAAAAAAAOU/7Od6Ry22Qo4/clip_image006_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image006" width="349" /></a></div><div align="justify">Fontes: </div><div align="justify"><a href="http://www.dq.fct.unl.pt/qoa/qpn1/2002/colesterol/anexo/vitaminad.htm">http://www.dq.fct.unl.pt/qoa/qpn1/2002/colesterol/anexo/vitaminad.htm</a></div><div align="justify"><a href="http://www.icb.ufmg.br/prodabi/prodabi3/grupos/grupo3/esteroides.html">http://www.icb.ufmg.br/prodabi/prodabi3/grupos/grupo3/esteroides.html</a></div><div align="justify"><a href="http://www.melnex.net/colesterol.pdf">http://www.melnex.net/colesterol.pdf</a></div><div align="justify"><a href="http://www.canibaisereis.com/2010/11/04/vitamina-d-e-colesterol-dr-david-grimes/">http://www.canibaisereis.com/2010/11/04/vitamina-d-e-colesterol-dr-david-grimes/</a></div><div align="justify"><a href="http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vitaminas/vitamina-d.php">http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vitaminas/vitamina-d.php</a></div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-89906000567885293102011-01-13T17:21:00.002-02:002011-01-13T17:27:02.481-02:00BaiNhA dE miELina e a eScLerOSe mÚLtipLa<div align="justify">A Bainha de Mielina e a Esclerose Múltipla</div><div align="justify">Bom galera, antes de tudo, preciso explicar algumas coisas bioquímicas.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QaxxBLUI/AAAAAAAAAMA/jUhoDpK1i0w/s1600-h/clip_image002%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image002" border="0" height="399" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QcHC_YUI/AAAAAAAAAMI/7jhIDs1nhsI/clip_image002_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image002" width="591" /></a></div><div align="justify">Esfingolipideos são lipideos complexos que não contêm glicerol, e sua estrutura central é fornecida pelo aminoálcool de cadeia longa “esfingosina”. </div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QdSB55jI/AAAAAAAAAMM/egS2GY7Hp7E/s1600-h/clip_image003%5B4%5D.gif"><img alt="clip_image003" border="0" height="188" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QeU8CwlI/AAAAAAAAAMQ/hCV6xI-dgNc/clip_image003_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image003" width="395" /></a></div><div align="justify">Os esfingolipideos são encontrados em plantas e animais, e são particularmente abundantes no sistema nervoso. Suas cabeças de carboidratos complexas agem como receptores específicos para determinados hormônios glicoprotéicos pituitários que regulam uma série de funções fisiológicas importantes. Os esfingolipídeos e glicerofosfolipídeos modulam especificamente as atividades de proteínas quinases e fosfatases envolvidas na regulação do ciclo de divisão celular e diferenciação.</div><div align="justify">Na esfingosina,o grupo álcool primário em C1 é um centro nucleofílico que é ligado com açucares nos glicoesfingolipídeos. O amino grupo em C2 sempre carrega um ácido graxo de cadeia longa, em ligação amida em ceramidas.</div><div align="justify">Esfingosina é sintetizada por meio da esfinganina, a partir de serina e palmitoil-CoA. </div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QfIOLthI/AAAAAAAAAMU/JMCtWT8EuJ4/s1600-h/clip_image004%5B4%5D.gif"><img alt="clip_image004" border="0" height="352" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QgAPvKZI/AAAAAAAAAMY/8mTlUq1Ap7M/clip_image004_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image004" width="345" /></a></div><div align="justify">Se a esfingosina esterifica seu álcool terminal com fosforilcolina, a molécula resultante é uma esfingomielina, fosfolipídeo de esfingosina presente nas membranas celulares. </div><div align="justify">Nas esfingomielinas, o grupamento álcool primário da esfingosina é esterificado pelo ácido fosfórico, que, por sua vez, está esterificado a outro álcool aminado, a colina [fosforilcolina].</div><div align="justify">As esfingomielinas são anfipáticas e ocorrem nas membranas celulares do sistema nervoso, essencialmente.</div><div align="justify">A mielina é uma bainha de membranas, rica em lipídios, que circunda axônios em células nervosas e tem um conteúdo particularmente alto de esfingomielina. Porém, a mielina é uma bicamada lipídica com um pequena quantidade de proteíans transmembranas e integrais, em relação às outras membranas celulares lipídicas.</div><div align="justify">A bainha de mielina é um isolante elétrico que permite uma condução mais rápida e mais energeticamente eficiente dos impulsos. Esta bainha é formada pelas membranas celulares das células da glia (células de Schwann no sistema nervoso periférico e oligodendróglia no sistema nervoso central).</div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QgwaSeZI/AAAAAAAAAMc/wlTuUMPD_Hc/s1600-h/clip_image005%5B4%5D.gif"><img alt="clip_image005" border="0" height="444" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9Qh7rdohI/AAAAAAAAAMg/c-izOggFv4I/clip_image005_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image005" width="444" /></a></div><div align="justify">A bainha de mielina, galera, não apenas funciona como um bom isolante, como é estruturalmente desenhada para promover a liberação rápida e eficiente de um impulso nervoso. A mielina está disposta em seções ao longo do axônio, ao invés de uma única peça longa. Os espaços entre cada seção são chamados de nódulos de Ranvier. Em outras palavras, com a mielina o impulso elétrico salta de um nódulo para outro, ao invés de ter que viajar a distância inteira do axônio. Este tipo de condução de sinal é chamado de condução saltatória. Esse tipo de condução saltatória promove a transmissão rápida de impulsos nervosos.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9Qi-s9dkI/AAAAAAAAAMk/3DEjV_PPvy8/s1600-h/clip_image006%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image006" border="0" height="414" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9Qj9vxDRI/AAAAAAAAAMo/xYg68SK-nxI/clip_image006_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image006" width="487" /></a>(Canguru = Axônio de pessoa normal / Caracol = Axônio de pessoa com Esclerose Múltipla)</div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9Qknbh_pI/AAAAAAAAAMs/VHrXzzV-KLE/s1600-h/clip_image007%5B4%5D.gif"><img alt="clip_image007" border="0" height="296" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9Qltpl80I/AAAAAAAAAMw/E1CchwF3mk0/clip_image007_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image007" width="366" /></a></div><div align="justify">Assim como um fio elétrico desencapado pode provocar curto-circuito, o axônio com lesão da bainha de mielina não funciona bem. As doenças que provocam a perda da bainha de mielina, ou seja, da capa do fio, são denominadas doenças desmielinizantes.</div><div align="justify">E então ? Uma dessas doenças desmielinizantes é a Esclerose Multipla.</div><div align="justify">(um bom site que encontrei explicando Esclerose Múltipla,foi este: <a href="http://imunes.no.sapo.pt/esclerose_multipla.htm">http://imunes.no.sapo.pt/esclerose_multipla.htm</a> ! acessem por favor)</div><div align="justify">O que é a Esclerose Múltipla (video 1)</div><div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:49308599-2128-4241-81f7-17d6372a523d" style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 425px;"><div id="724b5bba-a446-4c50-864a-a117259dfb0d" style="display: inline; margin: 0px; padding: 0px;"><div><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/eOStqHY_Svk&hl=en"><embed src="http://www.youtube.com/v/eOStqHY_Svk&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="355"></object></div></div></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">A esclerose múltipla é uma das doenças neurológicas mais importante analisadas em virtude da sua freqüência, cronicidade e tendência a acometer adultos jovens. Caracterizada por distúrbios focais dos nervos ópticos, encéfalo e medula. </div><div align="justify">Esclerose múltipla é doença inflamatória crônica em que a bainha de mielina é destruída de modo progressivo por placas escleróticas, que afetam o cérebro e a medula espinhal. As placas escleróticas são regiões desmielinizadas localizadas que assumem o aspecto de placas, que mais tarde esclerosam (endurecem).</div><div align="justify">A esclerose múltipla pode causar vários sintomas, incluindo alteração nas sensações, problemas visuais, franqueza muscular, depressão e dificuldades de fala e coordenação. A esclerose múltipla não tem cura, mas várias terapias de tratamento mostraram ajudar. O tratamento para esclerose múltipla busca o retorno das funções após um ataque, evitar novos ataques e prevenir a incapacitação. Em alguns casos a doença pode provocar insuficiência respiratória, incontinência ou retenção urinária, alterações visuais graves, perda de audição, depressão e impotência sexual.</div><div align="justify">A causa direta da Esclerose Múltipla é a degeneração da bainha de mielina que envolve os axônios dos neurônios. A bainha de melina é provavelmente destruida pelo próprio sistema imunitário do indivíduo. A ausência de isolamento eficaz dos neurônios e da sua sustentação pelas células gliais (responsáveis pela produção e armazenamento da mielina) leva à degeneração dos mesmos e à perda de função.</div><div align="justify">A causa inteiramente direta da Esclerose Múltipla é desconhecida mas há evidências da existência de diversos fatores influindo no seu surgimento:</div><div align="justify">--<b><i> </i></b>Susceptibilidade genética</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QnX4t7PI/AAAAAAAAAM4/mCgJ1AGN3dU/s1600-h/clip_image008%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image008" border="0" height="183" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QoyRQYRI/AAAAAAAAAM8/GxYd1_loxns/clip_image008_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image008" width="174" /></a></div><div align="justify">--<b> </b>Infecções</div><div align="justify">--<b><i> </i></b>Fatores imunológicos estão presentes na doença:</div><div align="justify">---* Redução da atividade de linfócito T-supressor</div><div align="justify">---* Aumento da taxa de síntese de IgG</div><div align="justify">---* Presença do fator de necrose tissular nas placas, que exerce ação tóxica para o oligodendrócito e a mielina</div><div align="justify">---* A injeção de proteína básica da mielina em animais de experimentação induz uma resposta celular produzindo uma doença semelhante à EM, chamada encefalomielite alérgica experimental, sendo evidência favorável à hipotese de que reações imunológicas contra essa proteína estejam envolvidas na patogênese da doença.</div><div align="justify">As placas escleróticas parecem ter origem auto-imune. Porém, epidemiologistas levantaram ligações acerca do envolvimento de infecção viral na instalação da doença. É o que se evidencia no artigo de Berardelli – Herpes Virus Linked to Multiple Sclerosis. Um artigo sobre possível correlação entre infecção viral e esclerose múltipla.</div><div align="justify">Sorry people, não consegui encontrar o Artigo “Herpes Virus Linked to Multiple Sclerosis – Phil Berardelli” para repassar para vocês lerem, pois onde encontrei teria que PAGAR... Mas tem algo relacionado a esse artigo nesse link: <a href="http://www.slideshare.net/many87/15223-12697-herpesvirus-linked-to-multiple-sclerosis">http://www.slideshare.net/many87/15223-12697-herpesvirus-linked-to-multiple-sclerosis</a></div><div align="justify">O que é a Esclerose Múltipla (video 2)</div><div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:fb3f9b24-8ecf-49de-9606-f11e43a39a18" style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 425px;"><div id="3deb99a7-0660-4266-b1db-a7a10cf979a3" style="display: inline; margin: 0px; padding: 0px;"><div><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Mp1t2XYtKlw&hl=en"><embed src="http://www.youtube.com/v/Mp1t2XYtKlw&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="355"></object></div></div></div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QqsMlpwI/AAAAAAAAANE/Iruy9Z9sWUc/s1600-h/clip_image009%5B3%5D.jpg"><img alt="clip_image009" border="0" height="244" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QrttZaiI/AAAAAAAAANI/s0zFQLRjBks/clip_image009_thumb.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image009" width="243" /></a></div><div align="justify">Bom, a maioria das pessoas já ouviu falar no Doutor Drauzio Varella, né ?! Aqui tem um site onde explica de forma bem simplificada o que é a doença e sua relação com a bainha de mielina.</div><div align="justify"><a href="http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/784/esclerose-multipla">http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/784/esclerose-multipla</a></div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QsbL64eI/AAAAAAAAANM/EwRBET1x6TE/s1600-h/clip_image010%5B3%5D.jpg"><img alt="clip_image010" border="0" height="244" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QtQc6bVI/AAAAAAAAANQ/U4YUte4g_-w/clip_image010_thumb.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image010" width="244" /></a> [A Esclerose Múltipla incapacita várias funções das pessoas. No entanto, não incapacita-as de receber alegria e nem VOCÊ de repassar felicidade a elas...]</div><div align="justify">Importa os Lipídios hein ? </div><div align="justify">Até + !!!</div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QuISVWII/AAAAAAAAANU/VRyp2i21b4M/s1600-h/clip_image011%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image011" border="0" height="334" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9Qu_gHlxI/AAAAAAAAANY/bxdzmcQt9h0/clip_image011_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image011" width="228" /></a>(Avril Lavigne) [MS = Multiple Sclerosis. Campanha para levar Felicidade a pessoas portadoras de MS]</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QwHbcg9I/AAAAAAAAANc/JQoZgq0DIoo/s1600-h/clip_image012%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image012" border="0" height="328" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS9QxDEf4qI/AAAAAAAAANg/PRFmUMD4NFY/clip_image012_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image012" width="328" /></a></div><div align="justify">Fontes: </div><div align="justify">Torres, Bayardo B., Marzzoco, Anita. Bioquímica Básica. 3.ed, Guanabara Koogan, 2007</div><div align="justify">Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations – Thomas M. Devlin</div><div align="justify"><a href="http://textworld0.blogspot.com/2009/01/multiple-sclerosis.html">http://textworld0.blogspot.com/2009/01/multiple-sclerosis.html</a></div><div align="justify"><a href="http://esclerosemultipla.wordpress.com/2006/04/02/bainha-de-mielina/">http://esclerosemultipla.wordpress.com/2006/04/02/bainha-de-mielina/</a></div><div align="justify"><a href="http://www.biocristalografia.df.ibilce.unesp.br/cursos/intro_bioquimica/aula12_1.pdf">http://www.biocristalografia.df.ibilce.unesp.br/cursos/intro_bioquimica/aula12_1.pdf</a></div><div align="justify"><a href="http://www.bioq.unb.br/htm/aulas2D/sint_esf_lip.htm">http://www.bioq.unb.br/htm/aulas2D/sint_esf_lip.htm</a></div><div align="justify"><a href="http://www.virtual.unal.edu.co/cursos/ciencias/2000024/lecciones/cap01/01_01_09.htm">http://www.virtual.unal.edu.co/cursos/ciencias/2000024/lecciones/cap01/01_01_09.htm</a></div><div align="justify"><a href="http://www.neurocenterbh.oi.com.br/pacientes/pc_escl_multipla.html">http://www.neurocenterbh.oi.com.br/pacientes/pc_escl_multipla.html</a></div><div align="justify"><a href="http://www.copacabanarunners.net/esclerose-multipla.html">http://www.copacabanarunners.net/esclerose-multipla.html</a></div><div align="justify"><a href="http://www.slideshare.net/many87/15223-12697-herpesvirus-linked-to-multiple-sclerosis">http://www.slideshare.net/many87/15223-12697-herpesvirus-linked-to-multiple-sclerosis</a></div><div align="justify"><a href="http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?185">http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?185</a></div><div align="justify"><a href="http://imunes.no.sapo.pt/esclerose_multipla.htm">http://imunes.no.sapo.pt/esclerose_multipla.htm</a></div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-11064976990583306232011-01-12T18:31:00.004-02:002011-01-13T20:09:26.447-02:00DeFiciÊncia de Lipase ácida Lisossomal<div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Bom galera, primeiro tenho que repassar uma base para vocês.</div></div><div align="justify">Lisossomos são organelas citoplasmáticas possuem enzimas hidrolíticas participantes de várias reações oxidativas de substâncias. Essas enzimas atuam em um em grande número de substratos. A principal função destas organelas é a digestão intracelular. </div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4PhZeLNhI/AAAAAAAAALg/pINs8E1eiF4/s1600-h/clip_image002%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image002" border="0" height="234" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4Ph7ABRjI/AAAAAAAAALk/OFjBZnI19Pw/clip_image002_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image002" width="368" /></a></div><div align="justify">Os lisossomos são geralmente esféricos e de tamanho variável, delimitados por uma membrana. São formados a partir do Complexo de Golgi. As enzimas lisossomais são sintetizadas como pré-enzimas no Retículo Endoplasmático, sendo glicosiladas e destinada ao Complexo de Golgi para serem posteriormente envelopadas em vesículas de transporte.</div><div align="justify">A enzima Lipase ácida lisossomal humana, presente nos lisossomos, hidrolisa triacilglicerol em ácidos graxos livres + glicerol, e, também, hidrolisa ésteres de colesterol em colesterol + ácidos graxos. Essa enzima é crítica no metabolismo do colesterol, pois serve para tornar colesterol livre no sangue para as necessidades da célula e organismo. </div><div align="justify">Doenças relacionadas à deficiência da Enzima Lipase ácida lisossomal humana:</div><div align="justify">-- Doença de armazenamento de colesteril-éster</div><div align="justify">-- Doença de Wolman</div><div align="justify">Ambas são doenças genéticas.</div><div align="justify">A doença de armazenamento de colesteril-éster é evidenciada por hipercolesterolemia, hepatomegalia e precocidade de aterosclerose. Pacientes apresentam níves baixíssimos de Enzima Lipase ácida lisossomal humana. Esse nível baixo é suficiente para hidrolisar triacilglicerois, mas não colesteril-ésteres. Por tanto, evidencia-se o acúmulo de colesterol-éster nos tecidos do doente.</div><div align="justify">A doença de Wolman ( Xantomatose Familiar) é uma doença genética do grupo das lipidoses, que são doenças causadas por deficiências na síntese das enzimas que metabolizam as gorduras no organismo. Isso causa acúmulo de subprodutos gordurosos nos tecidos, prejudicando vários órgãos do corpo. No caso da Doença de Wolman, a deficiência da enzima lipidase ácida provoca acúmulo de triglicerídeos e de colesterol no fígado, baço, intestino e gânglios linfáticos. Ocorre o aumento do baço e fígado, e ocorre o depósito de cálcio nas glândulas supra-renais [ fazendo com que endureçam e ocorra diarreia gordurosa (esteatorreia) ] Tanto o aumento do volume das glândulas adrenais ou supra-renais quanto as calcificações podem ser vistos no exame de Raio X de abdômen simples. </div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4PicvliaI/AAAAAAAAALo/IGHgrTEM-ak/s1600-h/clip_image003%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image003" border="0" height="392" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4PiyMyGiI/AAAAAAAAALs/jnphT01vuUU/clip_image003_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image003" width="419" /></a></div><div align="justify">A Doença de Wolman manifesta-se em bebês e é fatal, geralmente por volta de 1 ano de idade. Nesse tipo de deficiência da Enzima Lipase ácida lisossomal humana, não há atividade detectável da enzima lipase ácida.</div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4PjDIoJaI/AAAAAAAAALw/N_SGPE80yN8/s1600-h/clip_image004%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image004" border="0" height="386" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4PjovAwMI/AAAAAAAAAL0/Ut9J9FzVT9o/clip_image004_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image004" width="243" /></a></div><div align="justify">Bom galera, a conversa foi super rápida, né? Desculpas, mas não consegui reunir materiais bons e suficientemente plausíveis [pois não sei inglês ;~~ ]. Porém, espero que esclareça alguma dúvida, e o mais importante, olhe o tanto que o colesterol participa de TUDO no nosso organismo...</div>Fontes:<br />
Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations – Thomas M. Devlin<br />
<a href="http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/747.pdf">http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/747.pdf</a><br />
<a href="http://www.manualmerck.net/">http://www.manualmerck.net</a><br />
<a href="http://www.neurolipidoses.com.br/pacientes/sobre_neurolipidoses/doenca_wolman">http://www.neurolipidoses.com.br/pacientes/sobre_neurolipidoses/doenca_wolman</a>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-63728944409899714132011-01-12T17:41:00.006-02:002011-01-13T21:53:53.732-02:00HipOLipOpRotEiNemiaS<div align="justify">Bom galera, reforçando o que nosso blog sempre comentou: Os lipídios detêm características funcionais, estruturais e bioquímicas de enorme valor na fisiologia humana. O colesterol, como explicado em post’s anteriores, é necessário para a estrutura das membranas das celulas. Ainda, o colesterol está envolvido na síntese de hormônios esteróides e, também, contribui na formação da bile. Os triacilgliceróis são uma fonte de energia e servem de reserva de energia para os músculos. No entanto, desordens que afetem a estrutura, a composição e o metabolismo dos lipídios são denominadas dislipedemias, que podem ser de origem e causa genética, doença secundária ou origem na dieta alimentar.</div><div align="justify">Geralmente, as dislipidemias são separadas em hiperlipoproteinemias (Hiperlipidemias) e Hipolipoproteinemias.</div><div align="justify"><b></b></div><div align="justify"><b></b></div><div align="justify"><b></b></div><div align="justify"><b></b></div><div align="justify"><b><br />
</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>HIPOLIPOPROTEINEMIAS:</b></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Hipolipoproteinemias são diagnósticadas medindo-se o nível anormal baixo de Lipoproteínas no sangue. Isso pode envolver qualquer classe de lipoproteínas: </div><div align="justify">-- Alfa-Lipoproteínas: densidade alta (HDL)</div><div align="justify">-- Beta-Lipoproteínas: densidade baixa (VLDL e LDL)</div><div align="justify">-- Pré-Beta-Lipoproteínas: densidade muito baixa (quilomícrons)</div><div align="justify"><u><br />
</u><br />
<u><br />
</u><br />
<u>Beta-Lipoproteinemia Familiar:</u> <br />
<br />
A betalipoproteinemia é uma doença de origem genética que se caracteriza pela ausência no sangue do indivíduo de Lipoproteínas: Quilomícrons, VLDL e LDL. Esse tipo de Hipolipoproteinemia é causado pela deficiência da síntese da Apolipoproteínas ApoB-100 e ApoB-48, componentes, essencialmente, dessas Lipoproteínas citadas anteriormente.</div><div align="justify">Nessa doença ocorre o acúmulo de lipídios no intestino delgado por falta das Lipoproteínas de transporte. Ainda, por tanto, ocorre a má absorção de gordura originada da dieta. Também, gera uma doença chamada acantocitose: uma doença caracterizada pela presença de anormalidades eritrocitárias. Os eritrócitos (hemácias) apresentam projeções protoplasmáticas como se estivessem recobertas de espinhos (glóbulos vermelhos em forma de espinhos). Doenças neurológicas também são causadas por esse tipo de Hipolipoproteinemia: pacientes desenvolver degeneração progeressiva do Sistema Nervoso Central e/ou retardo de crescimento do SNC. </div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4D0uVv0ZI/AAAAAAAAAK4/a9_e049A1Ew/s1600-h/clip_image001%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image001" border="0" height="305" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4D1dsejtI/AAAAAAAAAK8/JDS904vB_pc/clip_image001_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image001" width="372" /></a><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4D10LErKI/AAAAAAAAALA/R3YioLSBoG4/s1600-h/clip_image002%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image002" border="0" height="275" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4D7n2fUaI/AAAAAAAAALE/bE-gXGEFWqE/clip_image002_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image002" width="409" /></a>(Microscopia eletrônica de varredura mostrando eritrócitos acantócitos (acantocitose) em sangue de pessoa com deficiência de colesterol livre na membrana da célula.) <br />
<u><br />
</u><br />
<u><br />
</u><br />
<u>Hipo-beta -Lipoproteinemia Familiar:</u></div><div align="justify"><br />
<br />
A Hipo-beta-Lipoproteinemia se caracteriza por níves elevados de colesterol total, LDL e Apolipoproteínas-B abaixo do nível normal podendo ser resultado de uma dieta vegetariana restritas ou na má absorção intestinal de vitaminas lipossolúveis. Ainda, pode ser gerada por hipertireoidismo, pancreatite ou má nutrição. Hipo-beta-Lipoproteinemia familiar é um transtorno genético autossômico codominante, afetando as lipoproteínas que contêm ApoB.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Hipo-beta-Lipoproteinemia é causada por alterações nos genes que codificam as Apolipoproteínas B, principais componentes dos Quilomícrons e LDL. Os pacientes apresentam baixos níveis de LDL, portanto, apresentam menores riscos de desenvolver doenças cardiovasculares.</div><div align="justify">Em alguns raros casos, a hipobetalipoproteinemia pode possuir transmissão autossômica dominante. E a variante homozigótica resulta em um quadro similar ao da betalipoproteinemia.<b> </b></div><div align="justify">Os pacientes podem apresentar fezes amolecidas pela reduzida absorção de gorduras provenientes da dieta. Alguns indivíduos necessitam a reposição de vitaminas lipossolúveis, resultante da má absorção de gorduras. Graves disfunções gastrointestinais e/ou neurológicas acometem os pacientes decorrentes da deficiência de vitaminas lipossolúveis.</div><div align="justify"><b></b></div><div align="justify"><u></u></div><div align="justify"><u><br />
</u><br />
<u><br />
</u><br />
<u>Alfa-Lipoproteinemia Familiar:</u></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Também chamada de Doença de Tangier, é caracterizada pela deficiência de Alfa-Lipoproteínas (HDL). Deficiência na síntese de Apolipoproteínas A-I e A-II componentes do HDL. É uma doença genética autossômica recessiva na qual no nível de HDL plasmático é muito baixo (1-5% do valor normal). <br />
<a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4D8hMJ9JI/AAAAAAAAALI/sIR2eZQNFeE/s1600-h/clip_image003%5B4%5D.gif"><img alt="clip_image003" border="0" height="254" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4D9eHYxdI/AAAAAAAAALM/G3B2vjYiWos/clip_image003_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image003" width="538" /></a></div><div align="justify">Esse tipo de Hipolipoproteinemia apresentam características clínicas como o acúmulo de colesterol no sistema linforreticular. No entanto, os níveis de colesterol do plasma sangúineo estão muito reduzidos, o que não predispõe esses pacientes à doenças cardiovasculares, por exemplo.</div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4D_MAel6I/AAAAAAAAALQ/op1HMHhtpog/s1600-h/clip_image005%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image005" border="0" height="276" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4D_ktbhYI/AAAAAAAAALU/Yxvze35AfaM/clip_image005_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image005" width="345" /></a>( fotografia de Tonsilas de paciente com Doença de Tangier)</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">As dislipidemias e dislipoproteinemias são investigadas em laboratório partir da análise do Lipidograma, um conjunto de testes bioquímicos que inclui as dosagens de:</div><div align="justify"><br />
- Colesterol Total <br />
- Triglicerídeos <br />
- HDL - Colesterol <br />
- LDL – Colesterol<br />
<br />
<br />
</div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4EAsMiwUI/AAAAAAAAALY/1sKfVKpN3vY/s1600-h/image%5B3%5D.png"><img alt="image" border="0" height="333" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS4EBiy1GHI/AAAAAAAAALc/mX4JtnIrAF4/image_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="image" width="378" /></a></div><div align="justify"><br />
<br />
Bom galera, abaixo repassarei os valores encontrados nun exame (Sangue + Lipidograma) feito no professor MHL de biobio.</div><div align="justify"><span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;">-Colesterol Total: 211 mg/dL (Normal)</span></div><div align="justify"><span style="color: black;">-LDL: 142mg/dL </span>(Normal)</div><div align="justify"><span style="color: black;">-HDL: 25 mg/dL </span>(Normal)</div><div align="justify"><span style="color: black;">-Triglicerideos: 295mg/dL</span> (Alto: Atenção à sua alimentação MHL)</div><div align="justify"><br />
Dados retirados do post no BLOG: <a href="http://biobio-unb.blogspot.com/2010/08/questao-final-do-show-de-biobio.html">http://biobio-unb.blogspot.com/2010/08/questao-final-do-show-de-biobio.html</a></div><div align="justify"><br />
Fontes:</div><div align="justify"><a href="http://www.ciencianews.com.br/doencaeritro/Eritrocito%20%20-%2014/altmemb.htm">http://www.ciencianews.com.br/doencaeritro/Eritrocito%20%20-%2014/altmemb.htm</a></div><div align="justify"><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-282X1999000300023&script=sci_arttext">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-282X1999000300023&script=sci_arttext</a></div><div align="justify"><a href="http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2009_04/a2009_v22_n04_08ilan.pdf">http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2009_04/a2009_v22_n04_08ilan.pdf</a></div><div align="justify">Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations – Thomas M. Devlin</div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-46102480791816011822011-01-12T14:50:00.002-02:002011-01-12T14:55:05.180-02:00áCidO aRaqUidÔNico (?) e o aLzhEimEr<div align="justify"><b>Ácido araquidônico (?) e o Alzheimer</b></div><div align="justify"><img height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh180FG-Q3H0dULE_xBINArGGQdZNoV-eVgwmZzQWL6aNRFRMEdtZtVPl-Cf9fSS_GSl8__Spx25DEUpom_ZH80ICPGyCIKhx_TPWggYI8lEwQtiOQ74qhHDv1TgkkLV_NVNDExRIBKjqA/s400/metabolismo+do+acido+aracdonico.bmp" style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="537" />(Esta imagem apenas cita um dos caminhos do metabolismo do ác. araquidônico. Evidencia-se, por tanto, que o ácido araquidônico é precursor de diversas moléculas.) </div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">o ácido araquidônico ou ácido eicosatetraenoico é um ácido graxo essencial poliinsaturado da família dos ômega-6. O ácido araquidônico está presente na membrana das células, e é o precursor na produção do eicosanoides.</div><div align="justify"><img height="490" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f5/AGE_a_Eicosanoides.svg/757px-AGE_a_Eicosanoides.svg.png" style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="617" /></div><div align="justify">Bom galera, como a maioria das pessoas está acostumada a ouvir e dizer, o ômega-6 é um ácido graxo recomendado na ingestão da dieta alimentar para se ter uma vida saudável. Os benefícios são muitos (já citados nos post anteriores). No entanto, o ômega-6 pode trazer alguns probleminhas se consumido de forma descontrolada.</div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bppPNHEI/AAAAAAAAAJ4/2Q8rYrXrOQY/s1600-h/clip_image002%5B4%5D.gif"><img alt="clip_image002" border="0" height="153" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bqMOA42I/AAAAAAAAAJ8/Tr-1rykBXv8/clip_image002_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image002" width="342" /></a></div><div align="justify">Estudos realizados por cientistas do Instituto para Doenças Neurológicas Gladstone (EUA) e da Universidade da Califórnia (EUA), descobriram que a remoção parcial ou total de uma enzima chamada fosfolipase A2 que regula os níveis de ácido <b>araquidônico,</b> diminui a perda de memória em ratos modificador geneticamente com Mal de Alzheimer.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bqyW7shI/AAAAAAAAAKA/E_mASq1UQo4/s1600-h/clip_image003%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image003" border="0" height="296" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3brftwy1I/AAAAAAAAAKE/AoCCohmRz5Q/clip_image003_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image003" width="292" /></a></div><div align="justify">O Mal de Alzheimer é relacionado e causa a perda progressiva de funções cognitivas funcionais e de memórias e resulta na morte do portador. Embora haja tratamentos para aliviar os sintomas, esses tratamentos não são muito eficazes e os pesquisadores no mundo inteiro ainda procuram por uma cura através de testes em animais.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bsAZuRiI/AAAAAAAAAKI/Qj-AViJw9_I/s1600-h/clip_image004%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image004" border="0" height="288" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bsl1PYJI/AAAAAAAAAKM/C4jm3FFExNw/clip_image004_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image004" width="346" /></a></div><div align="justify">Em artigo na revista <i>Nature Neuroscience</i>, pesquisadores constataram que o ômega-6 interferiu na membrana que protege o cérebro de toxinas; essa membrana age como um filtro, protegendo os neurônios das substâncias tóxicas que circulam no plasma sanguíneo. O resultado da pesquisa foi que as altas doses de ômega-6 destruiu células responsáveis pela memória nos ratos com doença de Alzheimer.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3btwzvP7I/AAAAAAAAAKQ/wCyrqd4mPbw/s1600-h/clip_image006%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image006" border="0" height="433" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3buj8U1II/AAAAAAAAAKU/q_FXSO4Tho0/clip_image006_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image006" width="574" /></a></div><div align="justify">Na condução dessa pesquisa foram constatados que ratos com Alzheimer tiveram um aumento do ácido araquidônico(ômega-6) e metabólitos relacionados à área no cérebro chamada hipocampo, o centro das memórias que é afetado imediatamente e de forma agressiva pela doença do Mal de Alzheimer.</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bvrDK13I/AAAAAAAAAKY/xM2ksR2vSWo/s1600-h/clip_image007%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image007" border="0" height="393" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bwGl0XjI/AAAAAAAAAKc/HhuQMNIC4_E/clip_image007_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image007" width="343" /></a></div><div align="justify">Nos camundongos com Alzheimer, por engenharia genética, foram reduzidas as taxas da enzima fosfolipase A2 no organismo. Nesses animais, a remoção total ou parcial dessa enzima evitou ou diminui a velocidade dos défices de memória e outras anormalidades comportamentais nos animais com Mal de Alzheimer.</div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bwx4UOXI/AAAAAAAAAKg/EO0YYQOvYz0/s1600-h/clip_image009%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image009" border="0" height="217" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TS3bxrjh79I/AAAAAAAAAKk/w8sFGyz5pEw/clip_image009_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image009" width="288" /></a></div><div align="justify">“O ácido araquidônico parece gerar confusão nos camundongos com Alzheimer causando-lhes muita excitação, o que faz os neurônios adoecerem. Baixando os níveis do ácido nós permitimos que os neurônios funcionassem normalmente," disse o Dr. Sanchez-Mejia.</div><div align="justify">A família dos ômega-6 produz eicosanóides inflamatórios e cancerígenos, aumentando o <br />
risco de patologias como câncer, doenças cardíacas,aumento da pressão arterial, aumento da taxa de triglicerídeos plasmáticos, entre outras. Sobre EICOSANOIDES, você pode ler um post da Laíze falando sobre. Link: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/0ie-eicosanoides-oque.html">http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/0ie-eicosanoides-oque.html</a> (incrível como tudo está ligado né ??)</div><div align="justify">Câncer pode ser melhor pesquisado no BLOG: <a href="http://bioquimicadocancer.blogspot.com/">http://bioquimicadocancer.blogspot.com/</a></div><div align="justify">Bom galera, nós alunos de Medicina-Nutrição da UnB temos também um BLOG sobre Alzheimer, onde os leitores poderão acessar e obter maiores informações.</div><div align="justify">BLOG: <a href="http://biobiodoalzheimer.blogspot.com/">http://biobiodoalzheimer.blogspot.com/</a></div><div align="justify">No entando, logo abaixo estou repassando um link de um panfleto que diz sobre as prevenções para doença de Alzheimer.</div><div align="justify">Link : <a href="http://www.institutopaulobrito.com.br/pdf/A%20doen%C3%A7a%20de%20Alzheimer%20-%20estrategias%20de%20preven%C3%A7%C3%A3o.pdf">http://www.institutopaulobrito.com.br/pdf/A%20doen%C3%A7a%20de%20Alzheimer%20-%20estrategias%20de%20preven%C3%A7%C3%A3o.pdf</a></div><div align="justify">Bom galera, apesar dos resultados da pesquisa obtidos em camundongos, as pessoas não devem banir alimentos com ômega-6 da sua alimentação. Como os estudos não são evidentes ainda nos seres humanos, o recomedável atualmente é o consumo não exagerado de ômega-6. Pois, esse, proporciona vários benefícios para o organismo. Bom, uma dieta saúdavel é uma dieta equilibrada. Você pode ter acessos a maiores dados na nutrição do BLOG: <a href="http://nutbiobio2010.blogspot.com/">http://nutbiobio2010.blogspot.com/</a></div><div align="justify">Galera nesse post do Matheus, ele explica diretinho um dos componentes da família dos ômega-6 : <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2010/12/acidos-graxos-essenciais.html">http://biocolesterol.blogspot.com/2010/12/acidos-graxos-essenciais.html</a></div><div align="justify">Post da Laíze também explica em partes ômega-6: <a href="http://biocolesterol.blogspot.com/2010/11/introducao-omega-36.html">http://biocolesterol.blogspot.com/2010/11/introducao-omega-36.html</a></div><div align="justify">Fontes: </div><div align="justify"><a href="http://www.guardian.co.uk/science/2008/oct/20/alzheimers-disease-omega-6">http://www.guardian.co.uk/science/2008/oct/20/alzheimers-disease-omega-6</a></div><div align="justify"><i>BBC Brasil - <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/index.shtml">BBC BRASIL.com</a></i></div><div align="justify"><a href="http://www.institutopaulobrito.com.br/pdf/A%20doen%C3%A7a%20de%20Alzheimer%20-%20estrategias%20de%20preven%C3%A7%C3%A3o.pdf">http://www.institutopaulobrito.com.br/pdf/A%20doen%C3%A7a%20de%20Alzheimer%20-%20estrategias%20de%20preven%C3%A7%C3%A3o.pdf</a></div><div align="justify"><a href="http://www.science20.com/news_account/study_omega_3_oils_reduce_chances_of_alzheimers_omega_6_oils_increase_it">http://www.science20.com/news_account/study_omega_3_oils_reduce_chances_of_alzheimers_omega_6_oils_increase_it</a></div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-64506932765457788652011-01-11T23:50:00.001-02:002011-01-29T01:08:32.084-02:00Estatinas e Fibratos<p>          Então. Já falamos muito e muito de doenças relacionadas aos nossos queridos temas de estudo. Falamos de dietas e também falamos de síndromes genéticas.</p> <p>          Agora vamos discutir os tratamentos para pessoas que não conseguem melhorar seus níveis séricos de colesterol e lipoproteínas relacionadas apenas pela alimentação ou outros métodos naturais. Vamos falar de drogas que se relacionam ao metabolismo do colesterol.</p> <p>          Já vamos começar pela classe mais importante dessas drogas: As <strong>Estatinas</strong>. As estatinas são atualmente a classe de drogas mais empregada no tratamento de doenças relacionadas ao colesterol. </p> <p>          Sua síntese é resultado de anos e anos de estudos e de altíssimos investimentos da indústria farmacêutica. O seguinte artigo trata do histórico de descobrimento das primeiras estatinas:<a title="http://www.jstage.jst.go.jp/article/pjab/86/5/484/_pdf" href="http://www.jstage.jst.go.jp/article/pjab/86/5/484/_pdf">http://www.jstage.jst.go.jp/article/pjab/86/5/484/_pdf</a></p> <p>          Para evitar que esse post fique monstruosamente grande vamos nos deter aqui ao modo de ação dessa droga.</p> <p>          A estatinas são compostos que tem estrutura similar ao HMG-CoA, um dos precursores do colesterol sintetizado pelo organismo. A atuação dessa droga se dá pela competição dela com o HMG-CoA pela mesma enzima, a HMG-CoA redutase, que catalisa a reação definidora da síntese de colesterol:</p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TS0IvhfjfjI/AAAAAAAAAHQ/Tw5aOavpD-Y/s1600-h/HMG%20CoA%20redutase%5B3%5D.png"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="HMG CoA redutase" border="0" alt="HMG CoA redutase" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TS0Iwe-bi0I/AAAAAAAAAHU/ESTB9nfxphQ/HMG%20CoA%20redutase_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" width="542" height="199" /></a></p> <p>          Como a HMG-CoA não consegue seguir seu ritmo normal rumo a síntese de colesterol, os níveis deste no sangue podem ser drasticamente reduzidos. Além disso as estatinas se relacionam também a um aumento dos receptores de LDL nas membranas (Isso mesmo. Aqueles receptores que eu mostri no meu último post.). Dessa forma, pessoas que apresentam males como a hipercolesterolemia familiar e não conseguem reduzir seus níveis de colesterol e manter a saúde.</p> <p>          No artigo que eu demonstrei vemos os passos para o desenvolvimento dos primeiros tipos de estatinas. Hoje são vários os existentes. Todos baseados em moléculas que contém uma região semelhante a HMG-CoA ligada a uma cadeia variável. O mesmo trabalho citado mostra vários tipos conhecidos de estatinas:</p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TS0IxZ0QnSI/AAAAAAAAAHY/ZBqwXlr0heQ/s1600-h/HMG%20CoA%20redutase%20inhibtors%5B3%5D.png"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="HMG CoA redutase inhibtors" border="0" alt="HMG CoA redutase inhibtors" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TS0Ix3Q6BdI/AAAAAAAAAHc/8ZK-_ZluF_g/HMG%20CoA%20redutase%20inhibtors_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" width="534" height="397" /></a></p> <p>          É importante destacar que apesar de possuírem estruturas semelhantes, as estatinas tem ações diferentes e seu uso deve ser controlado por recomendação médica.</p> <p align="justify">          Além dessa função clássica das estatinas, nos últimos anos foram descobertos mais benefícios que elas podem causar, não necessariamente ligados a problemas de colesterol. Nessa área é importante destacar os efeitos anti-inflamatórios das estatinas. </p> <p align="justify">          Como nós já sabemos, a placa aterosclerótica se forma basicamente a partir de uma pequena lesão em algum vaso. Essa lesão pode ser causada por pressão alta, altos níveis de glicose sanguínea ou qualquer outro fator. Enfim. Uma vez que essa lesão ocorre, o organismo providencia uma resposta imunológica para essa lesão. Essa resposta consiste em um processo inflamatório. Esse processo se dá principalmente por células de defesa do tipo macrófagos, que acabam fazendo parte do agregado da placa aterosclerótica.</p> <p align="justify">          É bem no que falamos nessa micro-revisão que as estatinas parecem atuar. Estudos relativamente recentes (5 anos) mostram que além dos efeitos tradicionais de inibir a síntese do colesterol e aumentar a síntese de receptores de colesterol, as estatinas tem efeitos anti-inflamatórios.</p> <p align="justify">          O seguinte trabalho: <a href="http://www.scielo.br/pdf/abem/v51n4/a04v51n4.pdf">http://www.scielo.br/pdf/abem/v51n4/a04v51n4.pdf</a> mostra os efeitos anti-inflamatórios das estatinas do ponto de vista farmacológico. O trabalho em inglês:<a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1993933/?tool=pubmed">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1993933/?tool=pubmed</a> mostra que a estatina atorvastatina em altas doses mostra resultados que chegam a redução de 47% de um dos marcadores de resposta inflamatória, a Proteína-C-Reativa (CRP).</p> <p align="justify">          Esses resultados levam a possibilidade de uso das estatinas em outros tratamentos que não os de doenças lipídicas. Novamente vou repetir. Não vamos nos aprofundar em detalhes do uso de anti-inflamatórios, ou teríamos que fazer outro blog. Só pra exemplificar: <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16759838">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16759838</a> Aqui vemos a existência de uma publicação sobre os efeitos de simvastatina cutânea em inflamações de pele (!). Mais um artigo sobre uso cutâneo de estatinas, agora brasileiro: <a href="http://pesquisasaude.saude.gov.br/bdgdecit/criaPdf.php?codigo=260">http://pesquisasaude.saude.gov.br/bdgdecit/criaPdf.php?codigo=260</a>. Mais um trabalho interessante relaciona a melhora na insuficiência renal crônica ao uso de estatinas: <a href="http://www.scielo.br/pdf/%0D/abc/v85s5/v85s5a12.pdf">http://www.scielo.br/pdf/%0D/abc/v85s5/v85s5a12.pdf</a> . O trabalho diz: “Interessante que, em ratos espontaneamente hipertensos, as estatinas reduzem a proteinúria relacionada a doença renal de forma independente dos valores de pressão arterial e colesterol”. Efeitos também são encontrados em asma e poderíamos continuar aqui mais alguns parágrafos….</p> <p align="justify">          E você leitor? Achando que finalmente terminamos com estatinas? Aí que você se engana!</p> <p align="justify">          Vocês também viram que o principal problema que a aterosclerose causa é a obstrução de uma arteria a partir do rompimento de uma placa. Acreditem ou não as estatinas também parecem atuar nisso.</p> <p align="justify">          No mesmo trabalho que citamos como referência dos efeitos anti-inflamatórios das estatinas, vemos que elas conseguem estabilizar as placas ateroscleróticas impedindo que elas se rompam e provoquem bloqueios arteriais. As estatinas atenuam a ativação de fibrinogêmio e protrombina, além de inibir a agregação plaquetária. Dessa forma, o processo inflamatório causado pela lesão no vaso acaba não se desenvolvendo o suficiente para se romper e causar maiores danos.</p> <p align="justify">          Mais uma forma que a placa encontra de se instabilizar é a partir da oxidação de moléculas de LDL que estão agregadas. Em várias pesquisas, incluindo essa: <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238821?dopt=Abstract">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238821?dopt=Abstract</a>, que, por ser paga, só conseguimos ter acesso ao abstract, mostram os efeitos anti-oxidantes das  estatinas. Esse estudo afirma que as estatinas inibem marcadores de oxidação como a nitrotirosina. Além disso as estatinas inibem efeitos oxidantes de enzimas como NADPH reduzido, além de favorecer a atuação de anti-oxidantes naturais como a catalase dos peroxissomos.</p> <p align="justify">Pra fechar, as estatinas ainda conseguem modelar o endotélio das regiões afetadas pelas placas ateroscletóticas. Dessa forma ela impede que as paredes se tornem rígidas e instáveis, liberando as placas para a corrente sanguínea.</p> <p align="justify">          <strong>Impressionante!. </strong>As estatinas atuam das mais diversas formas no tratamento e mesmo na prevenção de doenças cardiovasculares, além de se mostrar como um possível tratamento para outras doenças a partir dos seus efeitos anti-oxidantes e anti-inflamatórios. Hoje em dia as estatinas são facilmente encontradas e tem uma logística de distribuição boa até em países em que o acesso a medicamentos nem sempre é tão fácil como no Brasil. Vários são os profissionais que aconselham seu uso até como prevenção para problemas cardíacos.</p> <p align="justify">          Mesmo com todas essas funções, as estatinas ainda não são a droga perfeita. Vários casos de problemas de perfil lipídico não são completamente revertidos apenas com o uso dessa classe de medicamentos. Para isso existem os tratamentos secundários. Esses tratamentos geralmente são usados juntamente com as estatinas para aumentar seus efeitos ou mesmo para lutar em outros “fronts” na luta contra a aterosclerose. Ainda nesse mesmo post vamos mostrar um dos tratamentos que geralmente são usados juntamente com as estatinas para tratar problemas relacionados a lipídios.</p> <p align="justify">          O próximo tipo de tratamento que vamos ver para pacientes com problemas de HDL/LDL/TG/Colesterol no sangue é o que usa <strong>Fibratos.</strong></p> <p>          Os fibratos são extremamente eficientes no aumento da degradação de triglicérides, derivados da ingestão de gorduras, reduzindo de 20 a 50% sua concentração sanguínea de acordo com a seguinte tabela encontrada em: <a title="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200021&lang=pt" href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200021&lang=pt">http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200021&lang=pt</a></p> <p><strong><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TS0NlyysKiI/AAAAAAAAAHg/v5gDiz35LlA/s1600-h/drogas%20-%20triglic%C3%A9rides%20e%20HDL%5B3%5D.png"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="drogas - triglicérides e HDL" border="0" alt="drogas - triglicérides e HDL" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TS0NmpCIndI/AAAAAAAAAHk/F-p6uyT6nCs/drogas%20-%20triglic%C3%A9rides%20e%20HDL_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" width="468" height="186" /></a></strong></p> <p>          Esse efeito de aumento da degradação de lipídeos é feito pela inibição de um inibidor (Aiaiai) das lipases. Dessa forma as células conseguem digerir mais eficientemente os lipídeos impedindo que eles permaneçam viajando pelo sangue por meio das LDL, VLDL ou outros transportadores dotados de colesterol que nós já estudamos.</p> <p>          Além disso as estatinas tem capacidade de ativar uma proteína do peroxissomo denominada PPAR, que consegue aumentar a síntese celular de ApoA-I e ApoA-II, as principais constituintes das HDL. Também já estudamos anteriormente as HDL e já sabemos que sua função de transporte dos várioss órgãos para o fígado é de extrema importância para a saúde do indivíduo.</p> <p>          Devido a pequenos problemas técnicos, na edição desse post para o aumento da parte de estatinas, a parte que tratava de Niacina e mais algumas observações se foram. Então por agora é isso. Ainda pretendemos tratar de mais dois tratamentos possíveis por meio de medicamentos. Os tratamentos por Niacina e por Flavonóides. Aguardem!</p> <p><strong></strong></p> <p><strong>Referências:</strong></p> <p><a title="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2971704/?tool=pubmed" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2971704/?tool=pubmed">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2971704/?tool=pubmed</a></p> <p><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302007000400004&script=sci_arttext">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302007000400004&script=sci_arttext</a></p> <p><a title="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200021&lang=pt" href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200021&lang=pt">http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200021&lang=pt</a></p> <p><a title="http://www.jstage.jst.go.jp/article/pjab/86/5/484/_pdf" href="http://www.jstage.jst.go.jp/article/pjab/86/5/484/_pdf">http://www.jstage.jst.go.jp/article/pjab/86/5/484/_pdf</a></p> <p><a href="http://www.scielo.br/pdf/abem/v51n4/a04v51n4.pdf">http://www.scielo.br/pdf/abem/v51n4/a04v51n4.pdf</a></p> <p><a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16759838">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16759838</a></p> <p><a href="http://www.scielo.br/pdf/%0D/abc/v85s5/v85s5a12.pdf">http://www.scielo.br/pdf/%0D/abc/v85s5/v85s5a12.pdf</a></p> <p><a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238821?dopt=Abstract">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238821?dopt=Abstract</a></p> <p><a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1993933/?tool=pubmed">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1993933/?tool=pubmed</a></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-83962279461370230612011-01-11T21:48:00.000-02:002011-01-11T21:50:46.284-02:00Antiinflamatórios<p align="justify">          Queridos, assíduos, inteligentes, pacientes e persistentes leitores! Tenho certeza que há muito tempo alguns de vocês aguardam ansiosamente pelo post de hoje! Na última vez que escrevi deixei pistas de hoje escreveria sobre os tão conhecidos... Antiinflamatórios! Essa famosíssima classe de medicamentos que disputa a popularidade absoluta com a classe dos antibióticos será hoje alvo dos nossos estudos. E, só pra não perder o costume, vai aí a pergunta introdutória:</p> <p align="justify">          O que diabos tem a ver antiinflamatório com um blog de colesterol, gordura trans e ômegas 3/6? </p> <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzsv4rQNhI/AAAAAAAAAGo/d6K9qQq2GS4/s1600-h/clip_image002%5B3%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image002" border="0" alt="clip_image002" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzsw8qcA2I/AAAAAAAAAGs/faRODIzkbPw/clip_image002_thumb.jpg?imgmax=800" width="227" height="244" /></a></p> <p align="justify">          Bem, colesterol e gordura trans não tem muita coisa a ver não. Mas, os leitores atentos do post “Eicosanóides” chutaram que, já que algumas dessas substâncias têm ação inflamatória, os medicamentos antiinflamatórios devem impedir a síntese dessas substâncias. E... Acertaram!</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzsxdJwEfI/AAAAAAAAAGw/pHxK3kQHH8k/s1600-h/clip_image004%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image004" border="0" alt="clip_image004" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzsx6Do25I/AAAAAAAAAG0/UoxUDukS3Go/clip_image004_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="471" height="347" /></a></p> <p align="justify">          Os antiinflamatórios geralmente apresentam três efeitos básicos: antipirético (abaixa a febre), analgésico (diminui a dor) e antiinflamatório. A diferença entre esses medicamentos está na potencialidade desses efeitos e nos efeitos colaterais.</p> <p align="justify">          Podem ser divididos em dois grandes grupos:</p> <p align="justify"><b>a)Antiinflamatórios derivados da cortisona, corticóides ou esteróides, conhecidos           como antiinflamatórios esteroidais</b></p> <p align="justify">          Os antiinflamatórios esteroidais atuam diretamente sobre as fosfolipases (citadas no post “Eicosanóides”), impedindo dessa forma toda a cascata da inflamação.</p> <p align="justify">          Esse grupo de substâncias tem uma ação intensa sobre a inflamação, mas apresentam inúmeros efeitos colaterais:</p> <p align="justify">          - São responsáveis pela retenção de sódio. O uso indiscriminado dessas substâncias pode, portanto, ter como conseqüência o aumento anormal da pressão arterial.</p> <p align="justify">          -Como essas substâncias são naturalmente produzidas pela glândula adrenal humana, o uso prolongado de corticosteróides sintéticos pode ter como conseqüência a supressão do eixo hipotálamo-hipofise-adrenal .</p> <p align="justify">          -Predisposição a diabetes e osteoporose, devido à supressão da produção dos hormônios da glândula adrenal</p> <p align="justify">          -Predisposição a infecções, devido à ausência de qualquer reação inflamatória</p> <p align="justify">          -Doença péptica, devido a inibição da produção de prostagladinas que protegem o estômago contra os ácidos produzidos em seu interior</p> <p align="justify">          -Manifestações psiquiátricas, alterações oculares, ganho de peso, síndrome de Cushing, dentre outros</p> <p align="justify">          Principais antiinflamatórios esteroidais:</p> <p align="justify">1) <b>Dexametasona</b><b> </b>tem longa duração de ação e suprime eficientemente a secreção de cortisol por 24 horas. Não se aconselha a administração oral por tempo prolongado, devido à grande supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.</p> <p align="justify">2) <b>Hidrocortisona</b><b> </b>é usada intravenosamente e por curto prazo em situação de emergência de algumas condições (por ex.: asma grave, choque anafilático, angioedema, urticária gigante). O uso sistêmico agudo, mesmo com altas doses, não acarreta efeitos indesejáveis. Não se usa por tempo prolongado em função da atividade mineralocorticóide que causa retenção de água e sódio e depleção de potássio, com eventual comprometimento hemodinâmico.</p> <p align="justify">3) <b>Prednisolona</b><b> </b>Foi incluído por apresentar forma de solução oral, propiciando o uso em crianças com dificuldade de deglutir formas sólidas (como comprimidos de prednisona). Como prednisona, não suprime continuadamente o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Um ensaio clínico mostrou benefício da prednisolona quando utilizada em baixas doses em artrite reumatóide<sup>115</sup>. Nas crianças está indicada em síndrome nefrótica, asma, epilepsia, artrite idiopática juvenil, doenças alérgicas e cardite reumática</p> <p align="justify">4) <b>Prednisona</b><b> </b>é agente de duração intermediária (18 a 36 horas). É o corticosteróide mais testado em múltiplas doenças em que se faz necessário uso sistêmico prolongado. Em doses únicas matinais ou em dias alternados, propicia menor supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, com conseqüente diminuição de efeitos adversos.</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify">          <b>b) Antiinflamatórios não esteroidais (AINES) ou não hormonais (AINH)</b></p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify">          Atuam na inibição de um sistema enzimático denominado ciclooxigenase (COX, também presente no post “Eicosanóides”) ou prostaglandina-H-síntase, responsável pela síntese dos diferentes tipos de prostaglandinas.</p> <p align="justify">          Existem duas isoformas da COX, denominadas COX-1 e COX-2: </p> <p align="justify">          <b>Classificação das CICLOOXIGENASES:</b></p> <p align="justify"> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"><tbody> <tr> <td valign="top" width="167"> </td> <td valign="top" width="205"> <p><b>COX-1</b></p> </td> <td valign="top" width="209"> <p><b>COX-2</b></p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> </td> <td valign="top" width="205"> </td> <td valign="top" width="209"> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Classificação</p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Essencial nos processos fisiológicos</p> </td> <td valign="top" width="209"> <p>Induzida por processo inflamatório e Interleucinas (IL1, IL2 e TNF-α)</p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Vasos Sanguíneos</p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Relaxamento vascular (PGE1, PGI), e contração, aumento da permeabilidade capilar (PGF, TXA)</p> </td> <td valign="top" width="209"> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Brônquios </p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Contração (PGF2, LTC, LTD, TXA) ou relaxamento (PGE)</p> </td> <td valign="top" width="209"> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Rins (PGE1, PGI)</p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Mantém o fluxo sanguíneo renal em pacientes com ICC, insuficiência renal ou cirrose. Regula metabolismo de sódio e potássio.</p> </td> <td valign="top" width="209"> <p>Aumentam na privação do sal. Aumentam a formação de PGI2 e PGE2, que estimulam a secreção de renina.</p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Plaquetas</p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Indução da agregação plaquetária (TXA2) ou inibição (PGI). </p> </td> <td valign="top" width="209"> <p>Não é detectável.</p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Gestação/Parto</p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Induz a contração uterina (PGE, PGF2α).</p> </td> <td valign="top" width="209"> <p>Possui expressão no epitélio uterino em diferentes períodos da gestação inicial e é importante na implantação do embrião e na angiogênese necessária para o estabelecimento da placenta.</p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>SNC</p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Modulação do sistema neurovegetativo e do processo sensorial (PGE2, PGD2, PGH2).</p> </td> <td valign="top" width="209"> <p>Presente apenas no córtex, hipocampo, hipotálamo e medula espinhal.</p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Febre</p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Há produção de PGE2 que ativa o centro termorregulatório hipotalâmico. </p> </td> <td valign="top" width="209"> <p>Aumenta COX-2 no endotélio dos vasos cranianos e micróglia.</p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Hiperalgesia</p> </td> <td valign="top" width="205"> <p>Potencializa a ação dos mediadores da dor e sensibiliza os nociceptores.</p> </td> <td valign="top" width="209"> <p>Aumenta a imunorreatividade para RNAm da COX-2.</p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="167"> <p>Núcleo</p> </td> <td valign="top" width="205"> </td> <td valign="top" width="209"> <p>Induz apoptose.</p> </td> </tr> </tbody></table> </p> <p align="justify"><b>Fonte</b>: Silva, P. Farmacologia. (2004)</p> <p align="justify">          A inibição da COX-1 é a responsável pelos efeitos colaterais dessa classe de medicamentos:</p> <p align="justify">-Gastrites e úlceras</p> <p align="justify">-Insuficiência renal</p> <p align="justify">-Deficiência na coagulação sanguinea</p> <p align="justify">-Hipertensão</p> <p align="justify">-Inibição da ação dos diuréticos</p> <p align="justify">-Insuficiencia cardíaca</p> <p align="justify">-Hepatite</p> <p align="justify">-Reações alérgicas</p> <p align="justify">          Todos esses sintomas são resultados da inibição das ações benéficas da prostaglandinas. Isso fez com que os pesquisadores buscassem a síntese de medicamentos seletivos para COX-2, que seria a isoforma responsável pela síntese de prostaglandinas que combateria especificamente a inflamação.</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzsyepo-TI/AAAAAAAAAG4/keqnKpgJFsw/s1600-h/clip_image006%5B5%5D.gif"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image006" border="0" alt="clip_image006" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzsy7rjDKI/AAAAAAAAAG8/iGL0EMeZCdY/clip_image006_thumb%5B2%5D.gif?imgmax=800" width="444" height="331" /></a></p> <p align="justify">          Porém, nos rins a COX-2 regula a excreção de sal através da renina, o volume circulante e a homeostasia da pressão arterial. Dessa forma, uma inibição desse sistema enzimático pode ter como efeito colateral a alteração da pressão arterial e alterações da osmolaridade sanguínea com consequente desbalanço hídrico. </p> <p align="justify">          Em certas mulheres esses medicamentos podem inibir o ciclo menstrual causando amenórreias secundárias. De qualquer forma, os inibidores seletivos de COX-2 são os <br />antiinflamatórios mais indicados para pacientes com problemas gástricos.</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzszmZPZGI/AAAAAAAAAHA/E3ORBT13AJU/s1600-h/clip_image007%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image007" border="0" alt="clip_image007" src="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzs0HRAzEI/AAAAAAAAAHE/2nv-rKjSO7U/clip_image007_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="565" height="436" /></a></p> <p align="justify">          Em resumo:</p> <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzs0gbtEEI/AAAAAAAAAHI/6RI8XlmV34Q/s1600-h/clip_image008%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image008" border="0" alt="clip_image008" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzs1IfZJEI/AAAAAAAAAHM/P_ZEp0z9nOI/clip_image008_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="576" height="449" /></a></p> <p align="justify">          Ufa!!</p> <p align="justify">          E aí?</p> <p align="justify">          Valeu a pena esperar pela aula de hoje?</p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><b><i>Referências:</i></b></p> <p align="justify"><b><i></i></b></p> <p align="justify">MARZZOCO ,A. , TORRES, B. B. Bioquímica Básica, 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara </p> <p align="justify">Koogan,1999</p> <p align="justify"><a href="http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2597/antiinflamatorios_esteroides.htm">http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2597/antiinflamatorios_esteroides.htm</a></p> <p align="justify"><a href="http://www.endonline.com.br/bookline/medsist/antiinflamatorios.htm">http://www.endonline.com.br/bookline/medsist/antiinflamatorios.htm</a></p> <p align="justify"><a href="http://drashirleydecampos.com.br/noticias/15376">http://drashirleydecampos.com.br/noticias/15376</a></p> <p align="justify"><a href="http://www.mdsaude.com/2008/11/antiinflamatrios.html">http://www.mdsaude.com/2008/11/antiinflamatrios.html</a></p> <p align="justify"><a href="http://cc04-10.med.up.pt/Farmaco/Corticoides.pdf">http://cc04-10.med.up.pt/Farmaco/Corticoides.pdf</a></p> <p align="justify"><a href="http://www.ebah.com.br/busca.buscar.logic?q=antiinflamat%F3rios">http://www.ebah.com.br/busca.buscar.logic?q=antiinflamat%F3rios</a></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-90876598635046042862011-01-11T20:15:00.000-02:002011-01-11T21:30:43.265-02:00Rapidinha: Absorção da LDL<p align="justify">          O blog é de bioquímica mas o nosso tema é mais que abrangente.</p> <p align="justify">          Vamos agora dar uma olhada em uma ligação do nosso conhecidíssimo colesterol na biologia celular.</p> <p align="justify">          Já vimos aqui que o colesterol é carregado no sangue constituindo a LDL. Uma lipoproteína que basicamente leva o colesterol para as células que precisam dele no corpo.</p> <p align="justify">          O mecanismo de transferência desse colesterol da LDL para a célula é fundamental para o funcionamento do corpo. É tão importante que é um dos mecanismos de absorção celular mais bem estudados pela citologia. Vamos hoje observar esse processo e descobrir o que uma deficiência em seu funcionamento pode causar. Lembrando que a intenção é apenas mostrar o mecanismo de absorção celular sem se aprofundar nos mínimos detalhes dos mecanismos da Biologia Celular de absorção de vesículas.</p> <p align="justify">          A célula absorve todo o complexo da LDL artavés de um sistema chamado endocitose mediada por receptores:</p> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzoE58Od7I/AAAAAAAAAGY/hphaECBxGP8/s1600-h/0013.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="001" border="0" alt="001" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzoGHV2mgI/AAAAAAAAAGc/D5n-5Hh82W8/001_thumb1.jpg?imgmax=800" width="539" height="198" /></a></p> <p align="justify">          Nessa figura vemos moléculas de clatrina, que são responsáveis pelo transporte da membrana plasmatica e do líquido extracelular que estiver por perto. </p> <p align="justify">          Também vemos nessa figura os receptores de LDL na célula. Sim, a célula tem receptores específicos de LDL, prontos para retirá-la do sangue e usar seu colesterol nas mais diversas funções.</p> <p align="justify">          Os dois sistemas juntos são capazes de levar a LDL para dentro da célula. A clatrina pode “drenar” aleatoriamente partes da membrana e vai acabar “sugando” alguns receptores ligados a LDL. No entanto já vimos aqui no blog que o colesterol é extremamente importante para a célula, e esse tipo de absorção não conseguiria suprir de forma alguma as necessidades do corpo.</p> <p align="justify">          Qual a solução do organismo? Há uma compatibilidade desse envoltório de clatrina que vai formar a vesícula com o receptor de LDL. Dessa forma, quando a célula vai gerar essa vesícula que seria teoricamente aleatória, a LDL vai “nadando” pela membrana plasmática até encontrar a adaptina da clatrina e se ligar a ela pra ser absorvida de forma infinitamente mais eficiente sem desperdícios de membrana ou de energia. Depois de absorvida a LDL libera o colesterol e seus ésteres para a célula no citoplasma.</p> <p align="justify">          Infelizmente, alguns problemas genéticos podem ocorrer nesse sistema. E são eles os causadores da hipercolesterolemia.</p> <p align="justify">          O receptor de LDL tem que ser compatível tanto com a adaptina da clatrina quanto com a LDL. Daí já dá pra deduzir quais os problemas possíveis que podemos ter. Qualquer um dos dois sítios que apresentar erro impede a absorção da LDL pelo organismo de forma apropriada.</p> <p align="justify">          Caso o erro seja no sitio de ligação da LDL o organismo não consegue absorvê-la de forma alguma. Caso o erro seja na ligação com a clatrina ocorre a absorção da forma citada anteriormente. Em algum momento a clatrina cria uma vesícula e por acaso uma ou outra  contém o receptor ligado à LDL:</p> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzoHGp1CpI/AAAAAAAAAGg/5DBtTR2jscQ/s1600-h/0025.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="002" border="0" alt="002" src="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TSzoIMR0NVI/AAAAAAAAAGk/k9yve8zwLYU/002_thumb3.jpg?imgmax=800" width="500" height="215" /></a></p> <p align="justify">          Por sorte a maioria desses problemas não é total. Ou seja, alguns dos receptores de LDL ainda funcionam, permitindo a vida desde que haja um tratamento forte para impedir altas concentrações de LDL no sangue. O que causaria a aterosclerose e outros problemas que o Jean mostrou durante nosso percurso aqui no blog.</p> <p align="justify">          É. Não foi tão rapidinho assim hehe. Mas acabamos de estudar um pouco de síndromes genéticas, um pouco de biologia celular e um pouco de bioquímica em um mecanismo importantíssimo para a vida. Vale a pena, né?</p> <p> </p> <p><strong>Referências:</strong></p> <p><em>Alberts, Lewis, Raff, Roberts, Walter. THE CELL, Molecular Biology of</em></p> <p><a title="http://www.cytochemistry.net/cell-biology/medical/receptor_mediated_endocytosis_1.htm" href="http://www.cytochemistry.net/cell-biology/medical/receptor_mediated_endocytosis_1.htm">http://www.cytochemistry.net/cell-biology/medical/receptor_mediated_endocytosis_1.htm</a></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-18667292020212238222011-01-09T18:02:00.003-02:002011-01-10T13:16:14.367-02:00HiperLipiDEMiaS<div align="justify">Hiperlipidemias</div><div align="justify">Hiperlipidemias essencialmente são erros nas velocidades de síntese e depuração de lipoproteínas no sangue, ou seja, as hiperlipidemias são disfunções metabólicas que ocorrem quando níveis de lípidios circulantes estão aumentados na corrente sanguínea.</div><div align="justify">A discussão de ordem da hiperlipidemia como problema de saúde pública grave está na sua relação com as doenças cardiovasculares, principalmente o acidente vascular cerebral e a aterosclerose — razões importantes de morte e incapacidade física, com repercussões importantes nos custos da assistência médica no Brasil que é deficitária.</div><div align="justify">As hiperlipidemias geralmente são dectectadas por medidas de colesterol e triacilglicerol plasmáticos, e são classificadas com base na taxa de lipoproteína elevada.</div><div align="justify">Hiperlipidemia tipo I (hiperquilomicronemia familiar) deve-se ao acúmulo de quilomícrons (bem detalhados no meu POST abaixo de Lipoproteínas). O Tipo I deve-se a a deficiência da Enzima Lipoproteína Lipase e da Apolipoproteína C-II, componente dos quilomícrons. Pacientes com Tipo I apresentaram taxas elevadissimas de triacilglicerol plasmático (acima de 1000 mg/dL), e sofrem de xantomas eruptivos (depósitos amarelados de triacilglicerol na pele) e pancreatite. Tanto o colesterol como os triglicérides devem ser mantidos em valores inferiores a 200 mg/dl (miligramas por decilitro) de sangue. Altos níveis de triglicérides, além das doenças cardiovasculares, podem também causar inflamação do pâncreas (pancreatite) com sua consequente falência, o que pode comprometer a produção de insulina e levar o paciente a sofrer de diabetes. Diabetes pode ser melhor estudada no BLOG em questão: <a href="http://diabetesunb2-2010.blogspot.com/">http://diabetesunb2-2010.blogspot.com/</a></div><div align="justify">XANTOMAS:</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUHvDh72I/AAAAAAAAAI4/MUuBOExcuU8/s1600-h/clip_image001%5B3%5D.jpg"><img alt="clip_image001" border="0" height="170" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUIL-InXI/AAAAAAAAAI8/w1l9KsoYN2M/clip_image001_thumb.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image001" width="244" /></a></div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUIiUxt5I/AAAAAAAAAJA/r5fz5GBlR6I/s1600-h/clip_image002%5B3%5D.jpg"><img alt="clip_image002" border="0" height="244" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUJGJPDjI/AAAAAAAAAJE/-xAHce1Tn0E/clip_image002_thumb.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image002" width="244" /></a></div><div align="justify">Hiperlipidemia tipo II (hipercolesterolemia familiar) caracteriza-se por níveis elevados de LDL (também exposto no meu post abaixo de Lipoproteínas). Essencialmente, o tipo II deve-se a um defeito na síntese, função ou processamento do RECEPTOR de LDL presente nos tecidos. O Tipo II, provoca uma ateriosclerose acelerada e morte prematura, em geral de enfarte do miocárdio. Ainda, os depósitos de gorduras formam aglomerados (xantomas) nos tendões e na pele. O tratamento orienta-se para evitar os fatores de risco, tais como o tabaco e a obesidade, além de reduzir os valores de colesterol no sangue com medicamentos, seguir uma dieta que contenha poucas ou nenhuma gordura, especialmente gorduras saturadas e colesterol, e fazer exercício. <b> <br />
</b>BLOG Obesidade: <a href="http://bioqumicadaobesidade.blogspot.com/">http://bioqumicadaobesidade.blogspot.com/</a></div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUJcIRvUI/AAAAAAAAAJI/2uhTdM0BGnY/s1600-h/clip_image003%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image003" border="0" height="290" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUKE-2JUI/AAAAAAAAAJM/yhKNzMom89I/clip_image003_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image003" width="304" /></a></div><div align="justify">BLOG Exercícios: <a href="http://bioquimicaexercicio.blogspot.com/">http://bioquimicaexercicio.blogspot.com/</a></div><div align="justify">BLOG Dieta LOW Carb: <a href="http://dietaslowcarbunb.blogspot.com/">http://dietaslowcarbunb.blogspot.com/</a></div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUKizKLmI/AAAAAAAAAJQ/Maq-lDPiKsY/s1600-h/clip_image004%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image004" border="0" height="363" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoULCHVzzI/AAAAAAAAAJU/pA75xjCBXQI/clip_image004_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image004" width="403" /></a></div><div align="justify">BLOG Nutrição: <a href="http://nutbiobio2010.blogspot.com/">http://nutbiobio2010.blogspot.com/</a></div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUL7Jt0_I/AAAAAAAAAJY/fTzgBYBDrGg/s1600-h/clip_image005%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image005" border="0" height="294" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUMYvWXJI/AAAAAAAAAJc/S848uSr-y5M/clip_image005_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image005" width="332" /></a></div><div align="justify">Hiperlipidemia tipo III deve-se a anormalidades da Apolipoproteína E (ApoE), interferindo na captação das Lipoproteínas quilomícrons e remanescentes de VLDL. A Tipo III é uma pertubação que conduz a valores elevados de VLDL-colesterol e triglicéridos plasmáticos. Os pacientes com a Tipo III apresentam colesterol na sua maior parte proveniente da VLDL. Estes indivíduos têm com frequência diabetes ligeira e valores elevados de ácido úrico no sangue. Ainda, existe uma relação bem curiosa: Hipotireoidismo pode produzir uma hiperlipidemia muito semelhante a Tipo III. Como de costume, pacientes com a Tipo Iii tem risco aumentado de aterosclerose.</div><div align="justify">ATEROSCLEROSE</div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUM3e5iuI/AAAAAAAAAJg/WNtwf2w7G-8/s1600-h/clip_image006%5B3%5D.jpg"><img alt="clip_image006" border="0" height="244" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUNQS0oUI/AAAAAAAAAJk/3WmNc4zVKdY/clip_image006_thumb.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image006" width="164" /></a></div><div align="justify">Para as pessoas que tiverem interesse maior na relação da Hiperlipidemia e do Hipotireoidismo, deem uma lida no artigo “Avaliação Clínica e Laboratorial de Portadores de Hiperlipidemia e Hipotireoidismo” . Publicação de Cardiologistas.</div><div align="justify"><a href="http://publicacoes.cardiol.br/abc/2001/7602/7602003.pdf">http://publicacoes.cardiol.br/abc/2001/7602/7602003.pdf</a></div><div align="justify">Ainda, podem ter acesso a algo relacionado no BLOG: <a href="http://portaldocorticoide.blogspot.com/">http://portaldocorticoide.blogspot.com/</a></div><div align="justify">Hiperlipidemia tipo IV é a anomalia mais comum. Os níveis de VLDL são aumentados, essencialmente devido a Obesidade, abuso do álcool e/ou diabetes. O Tipo IV provoca valores altos de triglicéridos plasmáticos. Essa desodem no organismo pode aumentar o risco de desenvolvimento da ateriosclerose. É benéfico reduzir o peso, controlar a diabetes e evitar o consumo de álcool. Além disso, a administração de medicamentos para controlar os níveis de lipídios circulantes é essencial.</div><div align="justify">Acesse o BLOG de Bioquímica do Álcool para ficar por dentro de como atua no organismo:</div><div align="justify"><a href="http://biobiodoalcool.blogspot.com/">http://biobiodoalcool.blogspot.com/</a></div><div align="justify">hiperlipidemia tipo V é, como a tipo I. Associada a altos níveis de triacilglicerol de quilomícrons, pancreatite e xantomas eruptivos. Na tipo V o organismo não pode metabolizar e eliminar suficientemente o excesso de triglicéridos. Ainda, a tipo V pode ser provocada pelo uso abusivo de álcool, numa diabetes mal controlada pelo paciente. Insuficiência renal pode levar a tipo V também, além da ingestão de alimentos depois de um período muitoooooooooo longe de inanição. As pessoas com tipo V apresentam, também, um aumento no tamanho do fígado e do baço e dor abdominal.</div><div align="justify">Tá de Dieta ?</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUN_HoMQI/AAAAAAAAAJo/Ih4pkSgqTOU/s1600-h/clip_image007%5B3%5D.jpg"><img alt="clip_image007" border="0" height="244" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUOcrMnoI/AAAAAAAAAJs/1hswFXn_gO8/clip_image007_thumb.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image007" width="212" /></a></div><div align="justify">A BATALHA continua...</div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUOx7T7SI/AAAAAAAAAJw/o-27q7Lp134/s1600-h/clip_image008%5B3%5D.jpg"><img alt="clip_image008" border="0" height="153" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSoUPVBKIsI/AAAAAAAAAJ0/2MNWhxy2erA/clip_image008_thumb.jpg?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image008" width="244" /></a></div><div align="justify">Quem for pesquisar mais, pode usar o termo DISLIPIDEMIA também, sinônimo de Hiperlipidemias.</div><div align="justify">Visitem meu POST sobre <b>Lipoproteínas</b>: http://biocolesterol.blogspot.com/2011/01/transporte-de-lipideos-por.html</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Fontes:</div><div align="justify"><a href="http://www.manualmerck.net/">http://www.manualmerck.net</a></div><div align="justify">Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations – Thomas M. Devlin</div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-56910336012998671392011-01-08T22:47:00.002-02:002011-01-16T23:05:14.303-02:00Lipotoxicidade<div style="text-align: justify;"> Lipotoxicidade, um nome estranho para uma coisa bem simples de se compreender mas com causas diversas, trata-se da toxidade causada pelo aumento nos níveis de lipídios no sangue e em outros tecidos. No blog sobre diabetes dos nossos veteranos podemos ver a relação da lipotoxicidade com a diabetes: <a href="http://diabetes90.blogspot.com/2009/12/seu-pedido-e-uma-ordem-n-2.html">http://diabetes90.blogspot.com/2009/12/seu-pedido-e-uma-ordem-n-2.html</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> <span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A lipotoxicidade pode acarretar em consequências </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">muito graves, o aumento de gordura nos tecidos, faz com que se formem pequenas gotículas de óleo </span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">intracitoplasmáticas</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> em outros tipos celulares que não os adipócitos</span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">, fazendo com que ocorra a síntese de triacilglicerol, gerando um acúmulo de TAG, possibilitando a sua metabolização o que pode gerar certos produtos como por exemplo as ceramidas.</span></span></span></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></b></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG3lfVt74xoHKhS7SG3hkTGD0HTsn_CyU710N-_eFJ7sxCToavtBLTarjJ7QmuyLTIpCdo9Xq4PE6QQ9l2gMESThEBoqBNUvqOhT-kv-u4pToKrH8nLfgyBtlO7Pg2LYKtIiYfJfB1vDPv/s1600/acido+graxo.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG3lfVt74xoHKhS7SG3hkTGD0HTsn_CyU710N-_eFJ7sxCToavtBLTarjJ7QmuyLTIpCdo9Xq4PE6QQ9l2gMESThEBoqBNUvqOhT-kv-u4pToKrH8nLfgyBtlO7Pg2LYKtIiYfJfB1vDPv/s320/acido+graxo.bmp" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG3lfVt74xoHKhS7SG3hkTGD0HTsn_CyU710N-_eFJ7sxCToavtBLTarjJ7QmuyLTIpCdo9Xq4PE6QQ9l2gMESThEBoqBNUvqOhT-kv-u4pToKrH8nLfgyBtlO7Pg2LYKtIiYfJfB1vDPv/s1600/acido+graxo.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">TAG</span></div><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuISM4AY7gx5xSjgVMpF3tddvyCnF2cJAo7FB3p-WZ0eXJsrwyQosQlfkvtvOwRCiaLMADZJz260f8aG0PvIBQJcBMm8A-2DhPkVMKY4Dwv6mRPcAWoaGPnPJCBz9BVovvdTIRJBPPSc4u/s1600/esfingosina.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuISM4AY7gx5xSjgVMpF3tddvyCnF2cJAo7FB3p-WZ0eXJsrwyQosQlfkvtvOwRCiaLMADZJz260f8aG0PvIBQJcBMm8A-2DhPkVMKY4Dwv6mRPcAWoaGPnPJCBz9BVovvdTIRJBPPSc4u/s320/esfingosina.bmp" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuISM4AY7gx5xSjgVMpF3tddvyCnF2cJAo7FB3p-WZ0eXJsrwyQosQlfkvtvOwRCiaLMADZJz260f8aG0PvIBQJcBMm8A-2DhPkVMKY4Dwv6mRPcAWoaGPnPJCBz9BVovvdTIRJBPPSc4u/s1600/esfingosina.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">A ceramida derivada da esfingosina é a esfingomielina.</span></div></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Essas ceramidas formam um meio propicio para a ativação de uma enzima (iNOS) que catalisa uma reação que tem com um de seu produtos o óxido nítrico (NO), isso é prejudicial para a célula pois induz um processo de apoptose, morte celular programada, pela ativação de um fator de apoptose (NF</span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">k</span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">B).<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><b><br />
</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHOcvbynWgx0jePcyzFDLZxeHsv0r1D3NyKcEzGTwnOZmjkNHLeuNJzWjnQvkw7xfywTG8PY10ghQap_3ll8DK7Ip6NCKZqZ3DUQ6ThJXvh3Sm3G1VPSDBvI8NsaCuXRX1RY4i19Y2ey_P/s1600/iNOS.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="121" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHOcvbynWgx0jePcyzFDLZxeHsv0r1D3NyKcEzGTwnOZmjkNHLeuNJzWjnQvkw7xfywTG8PY10ghQap_3ll8DK7Ip6NCKZqZ3DUQ6ThJXvh3Sm3G1VPSDBvI8NsaCuXRX1RY4i19Y2ey_P/s400/iNOS.bmp" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHOcvbynWgx0jePcyzFDLZxeHsv0r1D3NyKcEzGTwnOZmjkNHLeuNJzWjnQvkw7xfywTG8PY10ghQap_3ll8DK7Ip6NCKZqZ3DUQ6ThJXvh3Sm3G1VPSDBvI8NsaCuXRX1RY4i19Y2ey_P/s1600/iNOS.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Reação de síntese do óxido nítrico.</span></div></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1FizTJb4wPe__xh3syc-3CdJdqzJJhu4uI-SKsoZIvNx6DRV4sk9MfUJH-YiU2OZFRdDrw_omolJOy_iln0dnB5QqKgLHvn17hw1u05lLsXNzxq-cXAwKWzKY5gHe8xcEFYiUCZZBrwNS/s1600/nfkb.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1FizTJb4wPe__xh3syc-3CdJdqzJJhu4uI-SKsoZIvNx6DRV4sk9MfUJH-YiU2OZFRdDrw_omolJOy_iln0dnB5QqKgLHvn17hw1u05lLsXNzxq-cXAwKWzKY5gHe8xcEFYiUCZZBrwNS/s400/nfkb.bmp" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1FizTJb4wPe__xh3syc-3CdJdqzJJhu4uI-SKsoZIvNx6DRV4sk9MfUJH-YiU2OZFRdDrw_omolJOy_iln0dnB5QqKgLHvn17hw1u05lLsXNzxq-cXAwKWzKY5gHe8xcEFYiUCZZBrwNS/s1600/nfkb.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Fator nuclear de apoptose</span></div></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Essa lipotoxicidade gera uma </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">esteatose </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">hepática e muscular, que nada mais é do que uma degeneração gordurosa do tecido afetado.<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQnhusVH7cAU2fRW6oRkxKV7tgyFsJu_XOmgTreAoS9s3Sx98nAAnva6IKieTuXIu5bgSW2zJ3pWKag13aVgrq9RKctskp6rxIWcX7ATDwd0jhtKsjYa1oaJCpk7F-mtHriFHneeMiDQlh/s1600/esteatose.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQnhusVH7cAU2fRW6oRkxKV7tgyFsJu_XOmgTreAoS9s3Sx98nAAnva6IKieTuXIu5bgSW2zJ3pWKag13aVgrq9RKctskp6rxIWcX7ATDwd0jhtKsjYa1oaJCpk7F-mtHriFHneeMiDQlh/s400/esteatose.bmp" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQnhusVH7cAU2fRW6oRkxKV7tgyFsJu_XOmgTreAoS9s3Sx98nAAnva6IKieTuXIu5bgSW2zJ3pWKag13aVgrq9RKctskp6rxIWcX7ATDwd0jhtKsjYa1oaJCpk7F-mtHriFHneeMiDQlh/s1600/esteatose.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Um fígado com esteatose (F) e um fígado normal (N).</span></div></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Isso não ocorre nos adipócitos, porque os adipócitos tem uma proteção, que impede que os TAG sejam metabolizados da mesma forma que as outras células.<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><b><br />
</b></span></div></div><div class="MsoNormal"><b><a href="http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lipidios/lipidios-3.php"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lipidios/lipidios-3.php</span></a></b></div><div class="MsoNormal"><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200008"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200008</span></b></a></div><div class="MsoNormal"><a href="http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0607/dexametasona/toxicidade.html"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0607/dexametasona/toxicidade.html</span></b></a></div><div class="MsoNormal"><a href="http://bluelogs.net/drexplica/artigos/o-que-e-a-esteatose-hepatica/"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">http://bluelogs.net/drexplica/artigos/o-que-e-a-esteatose-hepatica/</span></b></a><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-14861335170331431072011-01-05T20:44:00.002-02:002011-01-09T19:11:28.987-02:00EicOSaNÒideS<div align="justify">          A gente já falou de muita coisa interessante no decorrer desse blog. Mas, dando uma passada pelos posts, percebi que nenhum dos nós se deu ao trabalho de falar um pouco mais sobre eicosanóides. Ta aí... Bom assunto para o post de hoje.</div> <div align="justify">          Lembra daquele post em que falei sobre ácidos graxos essenciais (aliás, o post recebeu o nome de “Ácídos graxos essenciais”, super criativo!). Então... Eu disse que eles eram particularmente importantes por serem os precursores dos eicosanóides. </div> <div align="justify">          Que bom! Mas, no que mesmo consistem os eicosanóides?</div> <div align="justify">          Vamos do começo. É mais ou menos assim...</div> <div align="justify">          Nós ingerimos ácidos graxos essenciais na forma de fosfolipídeos:</div> <div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0N5bRQDI/AAAAAAAAAH8/RHUPwePrDjE/s1600-h/clip_image001%5B4%5D.gif"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image001" border="0" alt="clip_image001" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0OT4bTzI/AAAAAAAAAIA/UIrA6R8phdI/clip_image001_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" width="380" height="362" /></a></div> <div align="justify">          Esses fosfolipídios fazem parte das membranas das células. Mas, para que os ácidos graxos possam ser utilizados para a síntese de outras substâncias, eles precisam estar na forma livre. Portanto, é necessário antes hidrolisar a membrana das células. Essa hidrólise da membrana celular é realizada por fosfolipases específicas e ocorre em resposta a lesões, inflamações, hormônios ou outros estímulos específicos.</div> <div align="justify">          Por ação das enzimas ciclooxigenase e lipoxigenase os ácidos graxos dão origens às prostaglandinas, aos tromboxanos e leucotrienos, também denominados eicosanóides.</div> <div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0OtuzcpI/AAAAAAAAAIE/xz_osIJVh30/s1600-h/clip_image003%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image003" border="0" alt="clip_image003" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0PDsXjRI/AAAAAAAAAII/L00hV2xRv6Y/clip_image003_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="475" height="262" /></a></div> <div align="justify">          Por exemplo, o ácido araquidônico: Ele faz parte dos fosfolipídios de membrana e sua liberação depende da ação de fosfolipases específicas (A fosfolipase A2 e a fosfolipase C, e, possivelmente, a diacilglicerolipase estão envolvidas na liberação de ácido araquidônico)</div> <div align="justify">          Um grupo de enzimas presentes no retículo endoplasmático liso é responsável pela transformação do ácido araquidônico livre em PGH<sub>2</sub> e prostaglandinas. Essas substâncias estão relacionadas à contração de músculos lisos, à dor, à febre, à fecundidade, à ovulação, dentre outras coisas.</div> <div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0PmpsM6I/AAAAAAAAAIM/m8iWJLShisQ/s1600-h/clip_image005%5B5%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image005" border="0" alt="clip_image005" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0QGP81_I/AAAAAAAAAIQ/yaPYrboZfv0/clip_image005_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="482" height="408" /></a></div> <div align="justify">          Um outro grupo de enzimas, presentes nas plaquetas sanguíneas, transforma o PGH<sub>2 </sub>em tromboxanos. Essas substâncias são particularmente importantes na coagulação sanguínea. </div> <div align="justify">          As prostaciclinas são produtos do ácido araquidônico através da ação da ciclooxigenase. As prostacilcinas inibem a agregação das plaquetas e desagrega as plaquetas previamente agregadas. Também inibem a adêrencia das plaquetas e neutrófilos a superfícies estranhas e ao endotélio lesado, além de serem responsáveis pela dilatação da musculatura lisa, brônquica e vascular.</div> <div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0QYFnR0I/AAAAAAAAAIU/DTujNfCdxAk/s1600-h/clip_image007%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image007" border="0" alt="clip_image007" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0QxGWLoI/AAAAAAAAAIY/VRJPMIgyEy0/clip_image007_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="368" height="232" /></a></div> <div align="justify">          Quando sofre reações de lipoxigenação, o ácido araquidônico dá origem aos leucotrienos. As enzimas lipoxigenages enzimas são encontradas nos leucócitos, coração, cérebro, pulmão e baço. Os leucotrienos estão relacionados à bronconstrição pulmonar, à vasoconstrição e ao aumento da permeabilidade vascular.</div> <div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0RRt1pKI/AAAAAAAAAIc/K3J7jHbegNY/s1600-h/clip_image009%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="clip_image009" border="0" alt="clip_image009" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TST0RyZZTRI/AAAAAAAAAIg/Ok8aWcTmTew/clip_image009_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="510" height="330" /></a></div> <div align="justify">          Os ácidos graxos alfa linolênico, docosahexaenoico, eicosapentaenóico e linoléico, além do ácido araquidônico, também são precursores dos eicosanóides. E, agora que vocês já sabem algumas das funções e o modo de produção dessas substâncias, vocês já conseguem imaginar qual seria o mecanismo de ação de alguns medicamentos, como por exemplo os antiinflamatórios, os antitérmicos os anticoagulantes, dentre outros. Mas, isso é assunto pra outro post.</div> <div align="justify">          Até lá então.</div> <div align="justify"> </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify"><b><i>Referências:</i></b></div> MARZZOCO & TORRES – Bioquímica Básica - Editora Guanabarana-Koogan, Rio de Janeiro. 1999. <br /><a href="http://www.fmrp.usp.br/revista/2002/vol35n2/efeito_flavonoides.pdf">http://www.fmrp.usp.br/revista/2002/vol35n2/efeito_flavonoides.pdf</a> <br /><a href="http://www.unirio.br/farmacologia/aulas%20%20farmacologia/end%C3%B3crino/prostaglandina%202.pdf">http://www.unirio.br/farmacologia/aulas%20%20farmacologia/end%C3%B3crino/prostaglandina%202.pdf</a> <br /><a href="http://www.fcav.unesp.br/queiroz/Prostaglandinas.pdf">http://www.fcav.unesp.br/queiroz/Prostaglandinas.pdf</a> <br /><a href="http://www.icb.ufmg.br/biq/biq038/w3.pp">www.icb.ufmg.br/biq/biq038/w3.pp</a> Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-29811958940091264552011-01-04T17:16:00.002-02:002011-01-04T17:20:36.070-02:00TraNspOrtE de LipídEOs por LiPopRoTEínaS<div align="justify">Estreiando 2011 no blog… \o/</div><div align="justify">Bom galera, a “ajuda” de hoje será numa explicação do Transporte de Lipídeos por Lipoproteínas [tema da minha apresentação no seminário de Bio-Bio].</div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxn-_4R4I/AAAAAAAAAFU/UlYpZPfoCFQ/s1600-h/clip_image002%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image002" border="0" height="382" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxorbm3fI/AAAAAAAAAFY/w-h3Tuhf1GQ/clip_image002_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image002" width="504" /></a></div><div align="justify">Os lipídeos são insolúveis em meio aquoso, portanto não poderiam serem transportados. Com isso, os lipídeos são transportados em agregados moleculares hidrossolúveis no meio aquoso. Esses agregados hidrossolúveis são essencialmente: lipídeos apolares + lipídeos anfipáticos + proteínas.</div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxpXM0W8I/AAAAAAAAAFc/W0V7kJu0dB4/s1600-h/clip_image004%5B6%5D.jpg"><img alt="clip_image004" border="0" height="379" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxqTBQgTI/AAAAAAAAAFg/15g0sOKz5xo/clip_image004_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image004" width="495" /></a></div><div align="justify">Ácidos graxos são transportados ligados à albumina sérica do organismo na corrente sanguínea. Poucos Ác. Graxos são transportados por lipoproteínas na forma de ésteres de colesterol.</div><div align="justify">Os lipídeos devem ser transportados pelo sangue para os diferentes tecidos, onde serão armazenados ou utilizados.</div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxrDBLN3I/AAAAAAAAAFk/ulFvyJEgTKk/s1600-h/clip_image006%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image006" border="0" height="377" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxrwr4zCI/AAAAAAAAAFo/6UfWdRlGmhw/clip_image006_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image006" width="495" /></a></div><div align="justify">As lipoproteinas são agregados moleculares hidrossolúveis em meio aquoso, que tem como estrutura essencial de esfera: </div><div align="justify">- O núcleo é formado por lipídeos Apolares</div><div align="justify">- Uma camada de envolvendo e revestindo o núcleo de lipídeos Anfipáticos</div><div align="justify">- Superfície dessa camada encontram-se proteínas associadas em alguns pontos específicos</div><div align="justify">-- Essas proteínas são chamadas de Apolipoproteínas: contribuem essencialmente para a solubilização dos lipídeos e atuam primordialmente como sítios para receptores</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxslIQoWI/AAAAAAAAAFs/9okeo2Vbozc/s1600-h/clip_image008%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image008" border="0" height="397" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxtZtGk1I/AAAAAAAAAFw/t2U1S2D18So/clip_image008_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image008" width="521" /></a></div><div align="justify">As lipoproteínas são classificadas de acordo com sua densidade [podem serem separadas por ultracentrifugação/eletroforese]: </div><div align="justify">--<b>Quilomícrons</b></div><div align="justify">--<b>VLDL</b></div><div align="justify">--<b>IDL</b></div><div align="justify">--<b>LDL</b></div><div align="justify">--<b>HDL</b></div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxuLYqc-I/AAAAAAAAAF0/2j61I3Xdfmo/s1600-h/clip_image010%5B7%5D.jpg"><img alt="clip_image010" border="0" height="511" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxu4Ne30I/AAAAAAAAAF4/S9hh0GyTCnM/clip_image010_thumb%5B4%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image010" width="621" /></a></div><div align="justify">Cada lipoproteína tem sua composição diferente uma da outra, atente à figura abaixo: </div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxvuXWigI/AAAAAAAAAF8/yXSwCzcrOmA/s1600-h/clip_image012%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image012" border="0" height="424" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxwZugsJI/AAAAAAAAAGA/nZyAqiiS8Jc/clip_image012_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image012" width="558" /></a></div><div align="justify"><b>Relação entre as Lipoproteínas: figura abaixo</b></div><div align="justify"><b><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxw2jb1BI/AAAAAAAAAGE/TAKtQCpzFTU/s1600-h/clip_image014%5B7%5D.jpg"><img alt="clip_image014" border="0" height="381" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxxpT57GI/AAAAAAAAAGI/rUrKVLzABrU/clip_image014_thumb%5B4%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image014" width="604" /></a></b></div><div align="justify">Quilomícrons é a maior das lipoproteínas e de menor densidade. Transporta colesterol e triglicerídeos exógenos(dieta) do intestino delgado para os tecidos.</div><div align="justify">Os quilomícrons são sintetizados no Reticulo endoplasmático de células da superfície interna do intestino delgado.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxyQkzNxI/AAAAAAAAAGM/2TZsMoU9hJw/s1600-h/clip_image016%5B6%5D.jpg"><img alt="clip_image016" border="0" height="439" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNxzYn7s_I/AAAAAAAAAGQ/bkkc7zwS8dk/clip_image016_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image016" width="576" /></a></div><div align="justify">Esses quilomícrons, ricos em colesterol e triglicerídeos, ganham a linfa do mesentério no compartimento abdominal, são captadas então pelo ducto torácido que deságua entre a Veia Subclávia e a Julgular interna, ganhando, assim, o sangue [sistema circulatório] para ser transportada para os tecidos alvo.</div><div align="justify">Essencialmente, os tecidos alvo dos quilomícrons são os tecidos Adiposo e Muscular. Nos capilares sanguíneos desses tecidos, os quilimícrons sofrem a ação da Enzima Lipase Lipoproteíca. </div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx0aWoPNI/AAAAAAAAAGU/UF1F8B7LBm8/s1600-h/clip_image018%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image018" border="0" height="435" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx1vjJhnI/AAAAAAAAAGY/45a4jANKnbg/clip_image018_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image018" width="572" /></a></div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx2aNopwI/AAAAAAAAAGc/TjEICPU8m-0/s1600-h/clip_image020%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image020" border="0" height="437" src="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx3cbkBpI/AAAAAAAAAGg/GZrAqBUbROM/clip_image020_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image020" width="575" /></a></div><div align="justify">Essa enzima é estimulada pela presença de uma proteína existente na superfície dos quilomícrons: Apolipoproteínas C-II, que funciona como receptor da enzima.</div><div align="justify">A enzima Lipase Lipoproteíca hidrolisa os triaglicerídeos dos quilomícrons transformando-os em Ác. Graxos + Glicerol. Estes são, então, captados pelo tecido Adiposo para armazenamento após reesterificação, e pelo tecido Muscular para ser usado como fonte de energia.</div><div align="justify">Essa lipólise dos quilomícrons retirando componentes dele,transforma-os em Quilomícrons Remanescentes, ricos em colesterol, pois foram retirados triglicerideos inicialmente, portante, a % de colesterol aumenta do volume final.</div><div align="justify">Os quilomícrons remanescentes que ainda contêm colesterol são direcionados para o fígado.</div><div align="justify">Esses quilomícrons são consideradas Lipoproteínas Aterogênicas [contribuintes da formação de placas de ateromas na Aterosclerose].</div><div align="justify">Estudos recentes vem utilizando fármacos (Captoril) para a remoção de remanescentes de quilomícrons da corrente sanguínea para diminuir a incidência da formação placas de Ateromas.</div><div align="justify">VLDL</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx38BfvpI/AAAAAAAAAGk/0nwl3hEyiaQ/s1600-h/clip_image022%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image022" border="0" height="416" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx4yaLrXI/AAAAAAAAAGo/uRpXCYK6hJg/clip_image022_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image022" width="547" /></a></div><div align="justify">Os Quilomícrons Remanescentes, que ainda contêm colesterol ,serão direcionados ao fígado.</div><div align="justify">O fígado sintetiza ativamente triacilgliceróis e colesterol</div><div align="justify">A VLDL é sintetizada quando há um excesso de Triacilgliceróis + Colesterol, obtidos pela Dieta + dos Quilomícrons remancentes (RQ).</div><div align="justify">VLDL leva Tracilgliceróis do Fígado para Tecidos(Adiposo/Muscular) para estoque ou obtenção energia.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx5Y7jplI/AAAAAAAAAGs/aFU-C1g6VH0/s1600-h/clip_image024%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image024" border="0" height="404" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx6Xx7gMI/AAAAAAAAAG0/k4aASLh2aDI/clip_image024_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image024" width="531" /></a></div><div align="justify">Quando circula nos tecidos extra-Hepáticos a VLDL sofre hidrólise pela Enzima Lipase Lipoproteica [mesma que atua nos quilomícrons, pois, este e as VLDL possuem a Apolipoproteínas C-II ativadora da enzima].</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx7IgecUI/AAAAAAAAAG4/rkT5QFEFfnA/s1600-h/clip_image026%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image026" border="0" height="422" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx7xoB3FI/AAAAAAAAAG8/paLa6dlY1KU/clip_image026_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image026" width="552" /></a></div><div align="justify">Enzima Lipase Lipoproteica libera triacilgliceróis da VLDL nos tecidos alvos [mecanismo parecido dos quilomícrons]. A perda de triacilgliceróis da VLDL a transforma em outra lipoproteína: IDL.</div><div align="justify">IDL </div><div align="justify">VLDL Remanescente ou IDL no sangue são direcionadas ao fígado.</div><div align="justify">A IDL no fígado contendo ainda colesterol e triacilgliceróis participam do metabolismo de Lipídeos [explicado em partes pela Laíze Terra num post abaixo]. As IDL no sangue continuam a função das Lipoproteínas passadas: fazendo a entrega de triacilgliceróis para tecidos alvos que possuem receptores específicos para as Apolipoproteínas componentes da IDL. </div><div align="justify">Uma fração das IDL é captada pelo fígado e o restante, após outro ciclo de remoção dos triglicerídeos pelos tecidos periféricos, origina as LDL. Na coleta de colesterol pela IDL a transforma em LDL: IDL é uma precurssora da LDL.</div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx8cDegbI/AAAAAAAAAHA/c7zj2RZJzdQ/s1600-h/clip_image028%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image028" border="0" height="431" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx9nWEMvI/AAAAAAAAAHE/gQWGjeQWpcM/clip_image028_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image028" width="570" /></a></div><div align="justify">LDL </div><div align="justify">Lipoproteína de maior teor de colesterol na composição. A LDL é o principal veículo do colesterol no sangue. </div><div align="justify">Os tecidos que necessitam da entrega de colesterol pela LDL tem receptores para as Apolipoproteínas componentes da LDL. Os tecidos, exceto o fígado e o intestino, obtêm a maior parte do colesterol exógeno por endocitose da LDL.</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx-MgCx5I/AAAAAAAAAHI/NYpM1OdyxBQ/s1600-h/clip_image030%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image030" border="0" height="434" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx-1ENcKI/AAAAAAAAAHM/8rizsro2n8A/clip_image030_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image030" width="572" /></a></div><div align="justify">LDL leva colesterol até os tecidos, principalmente, para a formação de Membranas celulares e/ou para a síntese de Hormônios Esteróides. </div><div align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNx_oonuSI/AAAAAAAAAHQ/4e41pRrkxDQ/s1600-h/clip_image032%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image032" border="0" height="449" src="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyAVytIWI/AAAAAAAAAHU/BGKhOD0UW4U/clip_image032_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image032" width="591" /></a></div><div align="justify">O papel da LDL é transportar colesterol do fígado para a periferia.</div><div align="justify">Na análise de pessoas com Aterosclerose, constatou-se uma maior concentração de LDL-colesterol no sangue. Ainda, nas doenças, pessoas com Diabetes apresentam altas concentrações de LDL, que predispõem à formação de placas de Ateromas.</div><div align="justify">HDL</div><div align="justify">Fazendo uma resumo rápido: a HDL é sintetizada no fígado, em maior proporção, e no intestino, em menor proporção.</div><div align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyBMAf5TI/AAAAAAAAAHY/YXtCqEAKh8g/s1600-h/clip_image034%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image034" border="0" height="446" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyCdyW1pI/AAAAAAAAAHc/uWOeG6Hgw0U/clip_image034_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image034" width="587" /></a> HDL transporta colesterol da periferia para o fígado para metabolização,armazenamento e/ou excreção. Atua como o “inverso” da LDL.</div><div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyDaa5x4I/AAAAAAAAAHg/g5xTrj6TJjE/s1600-h/clip_image036%5B5%5D.jpg"><img alt="clip_image036" border="0" height="442" src="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyEFx41VI/AAAAAAAAAHk/n_7Gzve2L1c/clip_image036_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image036" width="588" /></a></div><div align="justify">A HDL ainda atua como um reservatório de Apolipoproteínas E e C-II (ativadoras da Enzima Lipoproteínas Lipase) componentes dos dos Quilomícrons e VLDL.</div><div align="justify">O Colesterol levado até o fígado pela HDL pode ser excretado pela bile como colesterol ou convertido em sais biliares.</div><div align="justify">Bom galera, as HDL são produzidas principalmente no fígado e no intestino, e possuem alta concentração de proteínas e baixa concentração de colesterol como evidenciado nas figuras acimas de composição das Lipoproteínas. Essas recém-sintetizadas HDL são chamadas HDL-nascentes. Quando ganham a circulação sanguínea essas lipoproteínas se ligam aos tecidos extra-hepáticos que possuem receptores para suas Apolipoproteínas, adquirindo, assim, o colesterol excedente desses tecidos. Assim, essas HDL passam a serem chamadas de HDL-maduras [com maior proporção de colesterol na composição]. As HDL-maduras podem serem levadas para o fígado, onde deixam o colesterol coletado dos tecidos extra-hepáticos para serem excretados na bile ou convertidos em sais biliares. Ainda, as HDL-maduras podem transferirem colesterol para outras Lipoproteínas, principalmente, VLDL e LDL para seguirem suas funções.</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyEiBGSqI/AAAAAAAAAHo/rh_NlxICZ50/s1600-h/scan0047-1%5B5%5D.jpg"><img alt="scan0047-1" border="0" height="374" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyFHObO_I/AAAAAAAAAHs/88xvxuh4qco/scan0047-1_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="scan0047-1" width="548" /></a> </div><div align="justify">Brincadeira de LDL x HDL: Sujar X Limpar</div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyF3JxzsI/AAAAAAAAAHw/qB5u6ED1TvM/s1600-h/clip_image037%5B4%5D.jpg"><img alt="clip_image037" border="0" height="326" src="http://lh3.ggpht.com/_DFpQPOfGmZ8/TSNyGshNf6I/AAAAAAAAAH0/SQvORoR1Guw/clip_image037_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image037" width="375" /></a></div>Bioquímica do Colesterol, Ômega 3/6 e Gord. Transhttp://www.blogger.com/profile/02293533165908414327noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-32588604032250904412010-12-30T11:50:00.001-02:002011-01-06T13:18:41.882-02:00Regulação da síntese de colesterol<div align="justify"> Os que estiveram atentos aos nossos últimos posts devem ter notado uma certa complexidade nos assuntos...</div><div align="justify"> É que nós imaginamos que os inteligentíssimos (e assíduos) leitores das nossas páginas já estejam sacando tudo de bioquímica. Então resolvemos aprofundar pra não deixar o blog ficar chato.</div><div align="justify"> Quem deu uma olhadinha nas perguntas e respostas que surgiram após o nosso seminário deve ter ficado com mais um bando de dúvidas. A boa notícia é que, como eu já disse, nós vamos tentar falar sobre tudo o que esteve presente na apresentação aqui no blog também.</div><div align="justify"> Com esse intuito, o post de hoje vem pra continuar o meu último (sobre síntese do colesterol, logo ali abaixo. Que tal dar uma lida?)</div><div align="justify"> E como em qualquer outra síntese que ocorre no organismo humano, existem mecanismos específicos que controlam a síntese do colesterol. </div><div align="justify"> Mas quais, especificamente, seriam esses mecanismos?</div><div align="justify"> Um dos principais mecanismos de controle da síntese está logo na primeira etapa da fabricação de nossa famosa molécula (Pra quem não lembra ou não sabe do que estou falando, é só voltar no post do dia 20/12/2010 – Biossíntese do colesterol). Essa etapa, nomeada no post antigo de “Síntese do mevalonato a partir do acetato”, guarda um reação particularmente importante.</div><div align="justify"> Os que têm um bom conhecimento da bioquímica sabem que as reações irreversíveis são importantes em qualquer síntese pois elas determinam o sentido em que a reação vai se processar. A reação em que ocorre a redução do HMG-CoA a mevalonato é uma etapa irreversível da síntese do colesterol. A enzima que catalisa essa síntese, a HMG-CoA redutase, é uma enzima reguladora bastante complexa, que pode sofrer variações de mais de 100 vezes em sua atividade. E qualquer impedimento na ação dessa enzima significa prejuízo na síntese do colesterol:</div><div align="justify">1) O alto nível intracelular de um esterol não identificado (possivelmente o colesterol) promove a degradação dessa enzima reguladora e impede a transcrição do seu gene. </div><div align="justify">2) A ação da HMG-CoA redutase pode também ser controlada por hormônios. Essa enzima existe na forma ativa (desfosforilada) e inativa (fosforilada). Os hormônios insulina e glucagon atuam ativando e desativando, respectivamente, a HMG-CoA redutase, por meio de fosfatações e fosforilações.</div><div align="justify"> Um outro mecanismo de controle da síntese do colesterol está relacionado à concentração intracelular desse lipídeo. Altas concentrações intracelulares de colesterol ativam uma enzima que catalisa a transformação desse composto em ésteres de colesterol para o armazenamento, a ACAT (acil-CoA-colesterol aciltransferase). Os ésteres de colesterol assim formados podem ser armazenados no próprio fígado ou serem transportados pelas lipoproteínas de transporte para os tecidos que fazem uso do colesterol.</div><a href="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TRyPPZNCO3I/AAAAAAAAAFM/d4OzowpPxFw/s1600-h/clip_image001%5B3%5D.jpg"><img alt="clip_image001" border="0" height="244" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TRyPQCpuMKI/AAAAAAAAAFQ/B3TYvpUEkg8/clip_image001_thumb.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="clip_image001" width="214" /></a><br />
<div align="center"><em><span style="color: red;">A regulação da síntese do colesterol promove o equilíbrio entre a síntese e o colesterol obtido da dieta.</span></em></div><div align="justify"> Finalmente, quando as concentrações intracelulares de colesterol estão altas, o gene que codifica receptores de LDL tem sua transcrição diminuída. Dessa forma, a captação do colesterol do sangue é diminuída. A conseqüência do acúmulo desse lipídeo no sangue você já sabe (Se não sabe, é só dar uma passeada pelo nosso blog. Tem muita coisa interessante pra descobrir)</div><div align="justify"> Uma outra forma que o organismo usa pra regular a síntese do colesterol é induzindo a transição de genes relacionados com a excreção desse lipídio, como por exemplo, genes que codificam enzimas reguladoras da síntese dos sais biliares.</div><div align="justify"> Caso os amados leitores tenham achado insuficientes ou pouco claras as explicações sobre a regulação da complexa síntese do colesterol, vai aí uma dica: <a href="http://colesterol02-09.blogspot.com/2009/12/regulacao-das-taxas-de-colesterol-no.html">http://colesterol02-09.blogspot.com/2009/12/regulacao-das-taxas-de-colesterol-no.html</a>. O blog dos meninos de 2009/2 pode auxiliar nossa aprendizagem.</div><div align="justify"> Até a próxima postagem. <span class="Apple-style-span" style="color: magenta;"> <b><i>Laíze Terra</i></b></span> !!</div><br />
<strong><em>Referências:</em></strong><br />
<em>NELSON, D. L.; COX, M. <strong>Lehninger – Princípios de Bioquímica</strong>. 3ed. São Paulo: Sarvier, 2002.</em><br />
<a href="http://colesterol02-09.blogspot.com/"><em>http://colesterol02-09.blogspot.com/</em></a>Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-72163772411535085162010-12-21T14:56:00.001-02:002011-01-09T19:07:36.324-02:00Respostas do seminário<p align="justify">          Seguindo as obrigações do seminário que fizemos e que vocês, leitores não-alunos, não viram. Recebemos três perguntas realizadas por três dos grupos que também fazem blogs de bioquímica (e que podem ser visitados aí do lado esquerdo). Tentamos responder todas com pesquisa e com tudo que nós sabemos e aí vão as respostas:</p> <p align="justify"><b></b></p> <p align="justify"><b>1)</b><b> Já que uma das funções do fígado é manter a glicemia, a deposição de colesterol neste afeta de alguma forma a gliconeogênese? </b><i>(by group Bioquímica do Álcool)</i><b><i></i></b></p> <p align="justify">          A biossíntese do colesterol é regulada, DENTRE OUTRAS COISAS, pela concentração do colesterol intracelular.</p> <p align="justify">          Altas concentrações de um esterol não identificado (talvez o colesterol ou um derivado dele) promovem a degradação da enzima acetil-CoA redutase (já citada em nosso blog e no seminário) e a inibição na transcrição do seu gene.</p> <p align="justify">          Altas concentrações de colesterol intracelular ativam a ação da ACAT (enzima ail-CoA-colesterol aciltransferase, responsável pela formação de ésteres de colesterol), o que faz aumentar a esterificação do colesterol para o ARMAZENAMENTO. Os ésteres de colesterol são armazenados no fígado ou transportados inseridos em partículas lipoproteicas para outros tecidos que empregam colesterol.</p> <p align="justify">          Mas, altas concentrações de colesterol intracelular também diminuem a transcrição do gene que codifica o receptor da LDL, o que reduz a produção do receptor e a consequente captação do colesterol pelo sangue.</p> <p align="justify">          Dessa forma, entendemos que, quando a quantidade de colesterol sintetizada ou obtida na dieta excede o necessário pra satisfazer a síntese das membranas, dos sais biliares e esteróides, pode ocorrer acúmulo de colesterol NAS PAREDES DOS VASOS SANGUÍNEOS, e não no fígado.</p> <p align="justify">          Em humanos, a estrutura cíclica do colesterol não pode ser degradada. Dessa forma, o núcleo esteróide é eliminado intacto pela conversão em ácidos e sais biliares.</p> <p align="justify">          Enfim, quando ocorre aumento do colesterol nas células hepáticas, ou a produção desse esteróide é inibida, ou a sua excreção na bile é aumentada. O quadro que poderia afetar a gliconeogênese e outras funções hepáticas é conhecido como ESTEATOSE HEPÁTICA (acúmulo de lipídeos no fígado). Esses lipídeos, porém, são de várias outras classes de lipídeos, que não a dos esteróides, classe em que se encontra o colesterol.</p> <p align="justify">          Dessa forma altos índices de colesterol podem ser considerados um indicativo da possibilidade de esteatose e não uma razão para sua existência, uma vez que altos níveis de lipídeos requerem uma maior quantidade de colesterol para a formação das lipoproteínas de transporte.</p> <p align="justify">2)<b> </b><b>O colesterol exógeno impede a produção de colesterol endógeno. Por que isso acontece?</b> <i>(by group Bioquímica dos Radicais Livres)</i><b><i> </i></b><b></b></p> <p align="justify">          No texto da primeira resposta já demonstramos o caminho da produção do colesterol.</p> <p align="justify">          Recapitulando: Quando o colesterol é absorvido em grandes quantidades pelo fígado, sua alta concentração intracelular promove a degradação da enzima acetil-CoA redutase, aquela mesma que é responsável por uma das etapas da síntese de colesterol endógeno.</p> <p align="justify">          Dessa forma, quando o indivíduo ingere grandes quantidades de colesterol e o fígado consegue absorver esse lipídeo apropriadamente, sua concentração impede a síntese de colesterol endógeno, fazendo exatamente o que foi perguntado: usando o colesterol exógeno para impedir a síntese de colesterol endógeno.</p> <p align="justify">          Esse é o motivo pelo qual dissemos no nosso seminário e no meu post sobre dietas, que a ingestão de colesterol tem um papel muito pequeno nos quadros de acúmulo do próprio no corpo. Um organismo equilibrado e saudável consegue neutralizar ingestões de colesterol facilmente pelo controle de sua síntese através desse mecanismo.</p> <p align="justify">          A importância desse mecanismo no corpo é imensa. Impedindo a síntese excessiva de colesterol o organismo impede várias doenças como a aterosclerose (mostrada por mim no seminário e pelo Jean no blog), que se caracteriza pelo excesso de colesterol nos vasos sanguíneos. É importante destacar que essa síntese é extremamente sensível e funcional, dada a enorme importância do colesterol para o funcionamento do corpo, como foi mostrado pelo Carlos e pelo Arthur no seminário e como pode ser visto em vários posts do blog.</p> <p align="justify"><b>3)</b><b> </b><b>Qual é a alteração que existe na síntese de colesterol em indivíduos que são hipercolesterolêmicos pela produção de colesterol endógeno e não por fatores exógenos, como a má alimentação? </b><i>(by group Bioquímica do Exercício)</i><b></b></p> <p align="justify">          Bom. Existem várias possibilidades para a hipercolesterolemia. Primeiramente é importante destacar que a hipercolesterolemia tende a ser quase sempre causada pelo colesterol endógeno. Mesmo quando causada pela má-alimentação. </p> <p align="justify">          Deixa eu tentar explicar isso. Uma dieta com quantidades excessivas de gorduras saturadas, por exemplo, apesar de ser causada pela má-alimentação, tende a aumentar a produção de colesterol endógeno. Isso acontece pois esse tipo de gordura inibe a detecção de altos níveis de colesterol pelo fígado que acaba por produzir mais e mais colesterol.</p> <p align="justify">          Quanto ao aumento de colesterol não relacionado a alimentação de forma alguma podemos tratar principalmente de uma doença chamada Hipercolesterolemia familiar (repita 5 veses bem rápido!). Essa doença representa o maior fator genético para o acúmulo de colesterol e caracteriza-se por uma deficiência no gene que codifica o receptor para a LDL no fígado. Com a falta desse receptor o organismo não consegue retirar a LDL no sangue e o fígado não consegue inibir apropriadamente a síntese de mais colesterol, o que acaba por causar acúmulo dele no plasma a níveis que podem ser incríveis dependendo do nível de deficiência do gene. Existem casos que o colesterol chegou a estar 5 veses maior que o máximo recomendado.</p> <p align="justify">          Há também doenças relacionadas a problemas na síntese de HDL, aquela lipoproteína que mostramos ser importante para retirar colesterol do plasma e levá-lo para o fígado onde pode ser excretado. Tais casos também causam hipercolesterolemia sem nenhuma influência alimentar. Sua importância é menor que a da Hipercolesterolemia familiar, pois se trata de uma doença muito mais rara que a primeira.</p> <p align="justify">          A deficiência de HDL genética pode se relacionar ao hipercatabolismo de da apoA-I e apoA-II maduras, as apolipoproteínas principais na constituição do HDL. Em casos ainda mais graves, as apolipoproteínas maduras e também seus precursores são degradados de forma muito intensa pelo organismo. Esse último caso caracteriza a doença de Tangier, que é ainda mais rara.</p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-82446301676262605612010-12-20T16:42:00.001-02:002010-12-30T10:39:04.565-02:00Biossíntese do Colesterol<p align="justify">          Amados amores, ainda outro dia passamos por uma semana de apresentações de seminários na faculdade. Rolaram altíssimas coisas interessantes na nossa apresentação sobre colesterol, ômega 3, ômega 6 e gordura trans. Foi meio que um geral do que a gente vem escrevendo no nosso blog somado a um geral do que a gente ainda vai escrever.</p> <p align="justify">          Pena que os queridíssimos leitores não puderam acompanhar. Mas, como a equipe do nosso blog é apaixonadamente apaixonada por vocês, faremos de tudo pra deixar gravado aqui cada uma de nossas palavras e piadas que estiveram presentes na apresentação.</p> <p align="justify">          Com esse objetivo, volto a escrever-lhes, agora sem maiores preocupações com apresentações. E, só pra deixar todo mundo animado pro natal, vamos partir de novas aulas de bioquímica: Biossíntese do colesterol!!</p> <p align="justify">          Nada melhor que começar falando que toda a estrutura dessa “compacta” molécula de 27 átomos de carbono (!!) é derivada de um único precursor: o acetato. A biossíntese dessa molécula, porém, não é tão fácil como parece. E pra facilitar o entendimento a gente costuma dividi-la em 4 estágios principais:</p> <p><b>1- </b><b>Síntese do mevalonato a partir do acetato</b></p> <p align="justify">          Nesse estágio, o primeiro da síntese do colesterol, duas moléculas de acetil-CoA condensam-se pra formar o acetoacetil-CoA, reação catalisada pela enzima tiolase.</p> <p align="justify">          Posteriormente, o acetoacetil-CoA condensa-se com outra molécula de acetil-CoA pra formar β-hidroxi-β-metilglutaril-CoA, também conhecido por HMG-CoA. Essa reação é catalisada pela HMG-CoA sintase</p> <p align="justify">          Essas duas primeiras reações são reversíveis, e não são tãão comprometedoras para a síntese do colesterol. A próxima reação, porém, catalisada pela enzima HMG-CoA redutase, é particularmente importante por ser irreversível. Posteriormente, vocês verão que essa enzima é alvo de muitos medicamentos.</p> <p align="justify">          Nessa reação ocorre a redução do HMG-CoA a mevalonato. E nessa etapa são usadas duas moléculas de NADPH.</p> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jaTUr79I/AAAAAAAAAEI/NsS7G_3BKDk/s1600-h/clip_image001%5B6%5D.jpg"><img title="clip_image001" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="491" alt="clip_image001" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jb6S56nI/AAAAAAAAAEM/UvGDDPIMffg/clip_image001_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="305" border="0" /></a></p> <p><b></b></p> <p>2- <b>Conversão de mevalonato em isopreno ativado</b></p> <p align="justify">          Nesse estágio são transferidos grupos fosfato de moléculas de ATP para o mevalonato. </p> <p align="justify">          Logo depois, o fosfato ligado ao grupo hidroxila do C-3 e o grupo carboxila próximo saem, deixando uma dupla ligação no produto de 5 carbonos, o ∆<sup>3 </sup>–isopentenil-pirofosfato. A isomerização desse composto libera o dimetilalil pirofosfato.</p> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jc7_BJDI/AAAAAAAAAEQ/D9N1NvrgWz0/s1600-h/clip_image002%5B4%5D.jpg"><img title="clip_image002" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="495" alt="clip_image002" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jekeptjI/AAAAAAAAAEU/LaikYPo0iIY/clip_image002_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="263" border="0" /></a></p> <p><b>3- </b><b>Condensação de 6 unidades de isopreno pra formar o esqualeno</b></p> <p><b></b></p> <p align="justify">          O isopentenil pirofosfato e o dimetilalil pirofosfato condensam-se pra formar o geranil pirofosfato. O geranil pirofosfato sofre outra condensação com o isopentenil pirofosfato liberando o farnesil pirofosfato. Duas moléculas de farnesil pirofosfato unem-se, com a eliminação de dois grupos pirofosfato, pra formar o esqualeno.</p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jf__a1tI/AAAAAAAAAEY/gLu2qKQ5FoE/s1600-h/clip_image003%5B5%5D.jpg"><img title="clip_image003" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="524" alt="clip_image003" src="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jh7tOrKI/AAAAAAAAAEc/rCpX5xRNUFA/clip_image003_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="480" border="0" /></a></p> <p><b>4- </b><b>Conversão do esqualeno pra formar o núcleo esteróide</b></p> <p align="justify">          A enzima esqualeno monoxigenase forma um epóxido ao acrescentar um átomo de oxigênio do O<sub>2 </sub>à extremidade da cadeia do esqualeno, formando o esqualeno -2,3-epóxido. Uma ciclização dessa estrutura resulta na formação do lanoesterol, que contém a estrutura tetracíclica característica do núcleo esteróide. Por fim, o lanoesterol é convertido em colesterol por aproximadamente 20 reações, nas quais ocorrem migração de alguns grupos metila e remoção de outros.</p> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jjPi4eCI/AAAAAAAAAEg/WHoh8hvk3mI/s1600-h/clip_image004%5B4%5D.jpg"><img title="clip_image004" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="466" alt="clip_image004" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jkbr7ZkI/AAAAAAAAAEk/zJQY8Y7v050/clip_image004_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="412" border="0" /></a></p> <p>          Segue aí uma figurinha pra quem passou por aqui com muita pressa. Resumão da síntese do colesterol:</p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jlkaDdEI/AAAAAAAAAEo/k8347dRfZo8/s1600-h/clip_image005%5B4%5D.jpg"><img title="clip_image005" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="505" alt="clip_image005" src="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQ-jmnfbxTI/AAAAAAAAAEs/_cOq3V8IIz4/clip_image005_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="323" border="0" /></a></p> <p align="justify">          Eita!! Complexo pra caramba, não é? Não somos os únicos que acham. A via biossintética do colesterol é uma das mais complexas conhecidas... Tanta coisa pra gente pegar como tema para o nosso blog, não é? </p> <p align="justify">          Enfim, eu não podia finalizar o post de hoje sem fazer uma homenagem aos cabeçudos que elucidaram essa biossíntese em 1950: Konrad Bloch, Feodor Lynem, John Conforth e George Popják. Parabéns pra eles!! E pra quem entender tudo isso...</p> <p align="justify">          Até breve, queridos! Obrigada pela visita...</p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><strong><em>Referências:</em></strong></p> <p><em>NELSON, D. L.; COX, M. <strong>Lehninger – Princípios de Bioquímica</strong>. 3ed. São Paulo: Sarvier, 2002.</em></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-50402091200265710982010-12-09T18:24:00.001-02:002010-12-09T18:34:34.175-02:00Desequilíbrio Alimentar – Dieta Contemporânea<p align="justify">      Vamos nesse post fugir um pouco da pura bioquímica.</p> <p align="justify">      Pelos posts desse blog já deu pra perceber que a tendência dos estudos quanto a saúde está focada principalmente no aumento de colesterol HDL, redução do colesterol LDL e aumento do w-3 em relação ao w-6.</p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE684UgqXI/AAAAAAAAADU/5Dr6-3tr3wI/s1600-h/ldlhdl%5B2%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="ldlhdl" border="0" alt="ldlhdl" src="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE69zpMSGI/AAAAAAAAADY/elAz3mr4m_U/ldlhdl_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="194" /></a></p> <p align="justify">      Esses dois assuntos são tão frequentes que quase esquecemos que o LDL e o w-6 também são extremamente importantes para o corpo humano. Até mais do que os considerados mocinhos (w-3 e HDL). Por exemplo, o LDL, responsável por levar colesterol e outros lipídeos do fígado para os órgãos, é extremamente importante para que as células consigam obter colesterol para realizar suas funções básicas.</p> <p align="justify">      O w-6 é tão importante que, apesar de todos os benefícios fornecidos pelo w-3, ainda recomenda-se que a proporção de ingestão de w-6/w-3 seja de 3/1 ou até 4/1. Como vimos na tabela do post abaixo, uma pessoa que apresente mais LDL que HDL no sangue ainda é considerada muito saudável por padrões internacionais.</p> <p align="justify">      Sendo isso tudo verdade, porque tanta coisa mostrando a importância do w-3 e do HDL?</p> <p align="justify">      A resposta é simples. O desequilíbrio destes elementos na alimentação e no modo de vida contemporâneo é impressionante. A falta de exercício físico, a má alimentação e o abuso de gorduras saturadas em vários produtos mercadológicos fazem a quantidade de LDL disparar no corpo humano e o que era pra ser uma coisa importante pro organismo acaba se tornando um problema como a aterosclerose, que foi explicada alguns posts atrás.</p> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE6-sXuxYI/AAAAAAAAADc/mvcja73szHk/s1600-h/mega_mac%5B3%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="mega_mac" border="0" alt="mega_mac" src="http://lh3.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE6_Sb0TZI/AAAAAAAAADg/ZgHlMTKB4XU/mega_mac_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="363" height="275" /></a></p> <p align="justify">      Quanto ao ômega-3 e ômega-6. Por que é muito mais difícil de se ver recomendações de ingestão de w-6? Simplesmente porque a dieta dos países ocidentais cada vez mais desaparece com o w-3 e aumenta o w-6. A proporção é em torno de 20:1 pode chegar a 50:1 em alguns países, como pode ser visto em: <a title="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000600011&script=sci_arttext&tlng=em" href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000600011&script=sci_arttext&tlng=em">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000600011&script=sci_arttext&tlng=em</a>. Por que isso acontece?</p> <p align="justify">      O w-6 é facilmente obtido de sementes oleaginosas, de onde vem a maior parte do óleo utlizado na alimentação atualmente. Além disso mesmo as espécies animais tendem a ser alimentadas com ração originada de grãos, o que aumenta também nas carnes a proporção de w-6 em relação a w-3</p> <p align="justify">      O w-3, por outro lado, é mais freqüente principalmente em peixes e em óleo de linhaça.</p> <p align="justify">      Eu sinceramente não consigo nem me lembrar qual foi a última vez que eu comi peixe. Óleo de linhaça então. Acho que nunca nem vi. Na verdade hoje foi a primeira vez que eu vi o que é linhaça:</p> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE7A_HNLSI/AAAAAAAAADk/8wBu-TufIkI/s1600-h/linha%C3%A7a%5B1%5D.png"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="linhaça" border="0" alt="linhaça" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE7CIBMmDI/AAAAAAAAADo/YjTKq8ZlbEo/linha%C3%A7a_thumb%5B1%5D.png?imgmax=800" width="321" height="247" /></a></p> <p align="justify">      Esse desequilíbrio alimentar enorme nas sociedades modernas é decorrente do processo de globalização e produção em massa de alimentos. Cada vez mais a indústria alimentícia mundial cria produtos de altíssimo teor calórico e com grande quantidade de lipídeos buscando sabor forte e economia na produção.</p> <p align="justify">      Não, não. Esse blog não vai tentar dizer a vocês que o problema alimentar mundial é mais um aspecto nocivo da cultura imperialista <em>estadunidense</em>, que a globalização é nociva para as sociedades e que antes da entrada das indústrias o mundo era lindo e perfeito. Vamos nos focar apenas na má utilização das novas opções alimentícias.</p> <p align="justify">      Com a difusão das grandes redes de supermercados e de fast-food no Brasil no começo dos anos 90, foi clara a redução da participação das comidas tradicionais e o início do aumento de comidas padronizadas. Os principais responsáveis por essa mudança, principalmente na população jovem, são os congelados e os fast-foods, que, além de trazerem um sabor muito bom, são extremamente práticos. Assar uma Pizza congelada é bem mais fácil que preparar uma alimentação balanceada e fazer receitas caseiras. Como junto com a globalização veio a necessidade de se acelerar a vida, o consumo desse tipo de alimento padronizado, rápido e extremamente calórico e desbalanceado aumentou enormemente em pouco tempo.</p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE7CzHYD3I/AAAAAAAAADs/mPSkXXmCA0M/s1600-h/hot%20pocket%5B5%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="hot pocket" border="0" alt="hot pocket" src="http://lh4.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE7DjeQWoI/AAAAAAAAADw/mLif9tDPLf8/hot%20pocket_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="406" height="362" /></a></p> <p align="justify">      Além disso, com o surgimento de grandes redes de produção alimentícia, alguns produtos foram extremamente barateados e tem hoje quase o monopólio do mercado. Por exemplo temos as sementes de oleaginosas, grandes fornecedoras do importantíssimo ômega-6. Além de estarem presentes na alimentação normalmente, elas ainda são parte fundamental dos vários óleos da alimentação (muito presentes em fast-foods) e ainda servem de ração para os animais, deixando a carne que nos alimentamos com quantidades bem maiores de w-6 que o normal. Com esse desequilíbrio o ômega-6 acaba competindo com o ômega-3 (os dois possuem a mesma enzima) e, por estar em maior quantidade, inibe as ações fundamentais do w-3 no organismo causando uma série de problemas que vão de piora no quadro de asma a problemas cardíacos, sendo o aumento da proporção de w-3 relacionado inclusive com a melhora de quadros de câncer como visto em: <a title="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000500009&script=sci_arttext&tlng=es" href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000500009&script=sci_arttext&tlng=es">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000500009&script=sci_arttext&tlng=es</a></p> <p align="justify">      O consumo de peixes, por outro lado, importante para o consumo de w-3, é extremamente baixo nas comunidades modernas. Os peixes não são vendidos em escala semelhante à da carne bovina ou de frango, por isso seu preço é bem maior. Além disso não é muito presente o consumo desse tipo de alimento em fast-foods. Carne de peixe é presente em pratos caseiros geralmente complicados ou em restaurantes caros. Resultado? O consumo de peixe representa cerca de 0,2% do consumo de energia na população brasileira nas regiões sudeste, sul e centro-oeste, as mais integradas a globalização. Na região Norte, menos afetada que as demais por esse fenômeno e com tradições alimentares próprias, o consumo de carne de peixe corresponde a 3,1% da aquisição calórica. Quinze veses mais do que na região sudeste!!</p> <p align="justify">      Essa necessidade da industria alimentícia de criar alimentos mais baratos, práticos e de sabor agradável também criou o outro objeto de estudo deste blog. As gorduras trans. Como já vimos, elas são fabricadas sinteticamente a partir de óleos vegetais hidrogenados e não são reconhecidas pelo organismo propriamente. Dessa forma causam os vários problemas explicados pelo nosso companheiro de blog Jean em um post anterior: obesidade, piora na proporção LDL/HDL e etc.</p> <p align="justify">      O que temos que entender disso então? Vamos cortar todos os sanduíches, bolachas, margarinas, óleos e tudo mais da dieta e pronto? Claro que não. O consumo de qualquer tipo de alimento visto como nocivo por níveis de gorduras trans, gorduras saturadas ou w-6 não causa qualquer problema desde que eles não representem a totalidade da alimentação. O problema é a adesão da população a uma cultura de Super Size Me permanente.</p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE7EHkjXMI/AAAAAAAAAD0/eqc0m2T36gI/s1600-h/super-size-me-posters%5B3%5D.jpg"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="super-size-me-posters" border="0" alt="super-size-me-posters" src="http://lh5.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TQE7Esul1TI/AAAAAAAAAD4/lNNfd6njzzc/super-size-me-posters_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="262" height="388" /></a></p> <p>Referências:</p> <p><a title="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000500009&script=sci_arttext&tlng=es" href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000500009&script=sci_arttext&tlng=es">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000500009&script=sci_arttext&tlng=es</a></p> <p><a title="http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v39n4/25522.pdf" href="http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v39n4/25522.pdf">http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v39n4/25522.pdf</a></p> <p><a title="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000600011&script=sci_arttext&tlng=em" href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000600011&script=sci_arttext&tlng=em">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732006000600011&script=sci_arttext&tlng=em</a></p> <p><a title="http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=j-C-rY5kXl4C&oi=fnd&pg=PA11&dq=propor%C3%A7%C3%A3o+de+omega+6+nas+dietas+atuais&ots=Uxo3uUIvqh&sig=f0nBgG9Wzl0XrxQFB4hPT4gaZQU#v=onepage&q&f=false" href="http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=j-C-rY5kXl4C&oi=fnd&pg=PA11&dq=propor%C3%A7%C3%A3o+de+omega+6+nas+dietas+atuais&ots=Uxo3uUIvqh&sig=f0nBgG9Wzl0XrxQFB4hPT4gaZQU#v=onepage&q&f=false">http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=j-C-rY5kXl4C&oi=fnd&pg=PA11&dq=propor%C3%A7%C3%A3o+de+omega+6+nas+dietas+atuais&ots=Uxo3uUIvqh&sig=f0nBgG9Wzl0XrxQFB4hPT4gaZQU#v=onepage&q&f=false</a> (Apenas as primeiras páginas liberadas para exibição pela editora neste link)</p> <p><a title="http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gordura-trans/index.shtml" href="http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gordura-trans/index.shtml">http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gordura-trans/index.shtml</a></p> <p><a title="http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/gordura-trans-471120.shtml" href="http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/gordura-trans-471120.shtml">http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/gordura-trans-471120.shtml</a></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-73314079678717716762010-12-09T16:28:00.000-02:002011-01-09T19:22:42.851-02:00diETa CoNteMPoRâNEa<p><a href="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TRyg6wHmg8I/AAAAAAAAAFs/rBJoHvBuhzY/s1600-h/imagem%20blog%5B2%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="imagem blog" border="0" alt="imagem blog" src="http://lh6.ggpht.com/_GCAGoIoaefQ/TRyg74iGdJI/AAAAAAAAAFw/SkP_Hm-kCBU/imagem%20blog_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="244" /></a></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2073114116816111682.post-16078805415224021812010-12-09T14:09:00.000-02:002010-12-20T23:16:32.430-02:00Ácidos graxos essenciais<p align="justify">          Dia de falar de bioquímica de novo! Mas, dessa vez vou tentar unir o útil ao agradável... E, só pra variar, vamos falar de lipídeos! Ou seja, gorduras! Atenção gordinhos de plantão! Hahaha</p> <p align="justify">          Para os que não sabem, a maioria dos lipídeos que a gente encontra na dieta é composta por triacilgliceróis (Lipídios derivados do óleo glicerol. Que tal ler um pouco mais sobre isso em nosso blog?). Esses compostos, do podo de vista energético, são dispensáveis, podendo facilmente ser substituídos por carboidratos. O que muita gente não sabe é que os triacilgliceróis são importantes por conterem ácidos graxos essenciais e por serem extremamente importantes na absorção das vitaminas lipossolúveis.</p> <p align="justify">          Agora, como assim, ácidos graxos essenciais? Pois é. Esses compostos são fundamentais para o crescimento normal e para o funcionamento do organismo humano, particularmente do sistema nervoso. São precursores dos eicosanóides e acredita-se que eles possam atuar como mensageiros intracelulares. E quais são os ácidos graxos considerados essenciais para o nosso organismo? Bom, o ácido linoléico (ω-6) e α-linolênico(ω-3), duas celebridades do nosso blog.</p> <p align="justify">          Para que nosso organismo obtenha todos os ácidos graxos essenciais, recomenda-se a ingestão de óleos vegetais, particularmente ricos em ácidos graxos POLIINSATURADOS. As gorduras de origem animal apresentam grande conteúdo de ácidos graxos SATURADOS, ou seja, ácidos diferentes dos essenciais. As exceções são os óleos de coco de algumas palmeiras tropicais e de cacau, que apesar de serem de origem vegetal, são óleos ricos em ácidos saturados.</p> <p align="justify">          O ácido linoléico (ω-6), geralmente, é o mais presente na dieta humana, por ser encontrado em grandes concentrações nos óleos vegetais mais consumidos por nós. Os ácidos graxos ω-3 que apresentam cadeias mais longas e maiores números de insaturações, no entanto, são praticamente inexistentes nos óleos vegetais. Por exemplo, os ácidos eicosapentaenóico (EPA 20:5) e docosaexaenóico (DHA 22:6) são encontrados nos peixes marinhos e, em menor quantidade, em ovos, carne de boi, porco e frango.</p> <p align="justify">          O organismo humano dispõe de todas as enzimas necessárias para a síntese de ácidos graxos de cadeia longa à partir do ácidos graxos ω-3 presentes na dieta. Nos últimos anos, porém , a sociedade passou a ingerir quantidades cada vez maiores de produtos industrializados fabricados à partir de óleos vegetais, ricos em ω-6. Concomitantemente, houve a diminuição no consumo de peixes e queda na utilização de gorduras animais, ricas em ω-3. A alta razão ω-6/ ω-3 no organismo, limita a conversão dos ácidos -3 em EPA e DHA, devido a competição dos ω-6 pelas enzimas desnaturases, que promovem a insaturação dos ácidos graxos ω-3.</p> <p align="justify">                  Algumas comunidades, como por exemplo a dos japoneses, seguem as seguintes recomendações de dietas: baixos teores de lipídios totais e de gorduras saturadas, diminuição da ingestão de ω-6, concomitante ao aumento da ingestão de ω-3. Isso pode contribuir, pelo menos em parte, pra que a expectativa de vida dessas pessoas esteja entre as mais altas do mundo. E para os vegetarianos, vai aí uma notícia: Dietas vegetarianas, quando comparadas a dietas onívoras, apresentam razões ω-6/ ω-3 mais elevadas, sendo, portanto, menos apropriadas.</p> <p align="justify"><em>Obs: EPA - importante ácido graxo insaturado encontrado em óleos de peixe. Atua como precursor das famílias das prostaglandinas-3 e tromboxanos-3. Uma dieta rica em ácidos eicosapentanóicos diminui a concentração de lipídeos séricos, reduz a incidência de doenças cardiovasculares, previne a agregação plaquetária e inibe a conversão doe ácido araquidônico em compostos das famílias dos tromboxanos-2 e prostaglandinas-2. <br />DHA - é considerado um nutriente que melhora a inteligência e aumenta a capacidade de aprendizado. Está presente no cérebro e é um dos poucos componentes que podem penetrar na célula cerebral. <br /><strong>Fontes:</strong></em></p> <p align="justify"><em><strong>http://www.radarciencia.org/acido-58111417-eicosapentaenoico/ <br />http://www.lavmed.com.br/news_saude_16.asp <br />Torres, Bayardo B., Marzzoco, Anita. Bioquímica Básica. 3.ed, Guanabara Koogan, 2007</strong></em></p> Matheus Limahttp://www.blogger.com/profile/16198107986148156680noreply@blogger.com0